A Feirinha da Gente a cada domingo descobre novos talentos. Nesse domingo (18) os visitantes puderam prestigiar um pouco da arte de Fábio de Sousa, artista caxiense que pela primeira vez expôs suas obras na Praça Vespasiano Ramos.

Com um estilo marcante focado em paisagens rurais, o artista, que também é autodidata, destaca de onde vem a inspiração para o seu trabalho, que resulta em belos quadros.

“Eu tenho essa inspiração a partir da vivência dos meus avós que moravam no interior, são imagens que vêm na minha cabeça e faço. Meu trabalho são memórias do tempo de criança, eu morei apenas dois anos na zona rural com meus avós. Mas depois, sempre visitava eles. Essa inspiração surge naturalmente, eu nunca fiz curso. Eu trabalho há dois anos nesse ramo”, disse o artista Fábio de Sousa, que trabalha também como mestre de obras.

“A Feirinha é oportunidade, é espaço para a cultura local, artistas locais. Aqui a gente recebe não apenas quem é de Caxias, mas também quem está passando por Caxias e quer mostrar seu trabalho”, destacou Arthur Quirino, secretário de Cultura, Patrimônio Histórico, Esporte Turismo e Juventude.

Além da pintura, apresentações de danças dos projetos sociais da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social também passaram pela Feirinha, a exemplo dos assistidos pelo Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) Caldeirões e Pirajá e o Projeto Mãos Amigas, que também levou dança para a Feirinha.

Trouxemos a dança com os meninos do serviço de convivência. Hoje no nosso CRAS temos vários serviços: temos o grupo das gestantes, temos a brinquedoteca, atendemos mais de 400 pessoas”, disse Leidiane Pereira, supervisora do CRAS Caldeirões.

“Nós trouxemos uma apresentação das crianças com a dança. Nós temos o serviço de fortalecimento de vínculos, apoiando as crianças, nós trazemos elas para esses espaços para que elas apresentem o que aprenderam no CRAS”, ressaltou Maria Rita, supervisora do CRAS anexo Trizidela.

Os estudantes do CESC-UEMA desenvolvem no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) um projeto ligado à Secretaria Municipal de Saúde. Os projetos do PIBEX e Bolsa Cultura são apoiados pela UEMA e permitem a geração de renda para os pacientes do CAPS AD, além de permitir o trabalho voltado à cultura, artesanato e reabilitação psicossocial.

“Os dois projetos eles se unem justamente para fazer com que os pacientes do CAPS possam está fazendo bijuterias, onde o resultado volta para eles, o que é vendido. A gente trabalha com a natureza, com o babaçu, sementes, madeira, dentre outros. Isso é para que eles conheçam a cultura maranhense e através disso eles gerem renda”, disse Fernanda Maria, estudante de enfermagem da UEMA.

“É um projeto que a gente desenvolve na dança, no artesanato, que possa resgatar a cultura maranhense. Nós fizemos em parceria com o CAPS e a Prefeitura fez uma maneira de divulgar o projeto”, disse Letícia Marcela, estudante de enfermagem da UEMA.

Profissionais da UBS da Cohab estiveram na Feirinha da Gente oferecendo vários serviços de saúde e orientações contra a Tuberculose. A Tuberculose é uma doença causada por uma bactéria que ataca principalmente os pulmões, mas pode ocorrer em outras partes do corpo, como ossos e rins. A doença é transmitida de pessoa para pessoa por meio da respiração. A enfermeira da UBS da Cohab, Larissa Maciel, fala sobre os sintomas.

“Usuários que fica tossindo há mais de três semanas, tendo perda de peso, febre noturna, são alguns sinais e sintomas da Tuberculose”, alertou Larissa Maciel, enfermeira da UBS da Cohab.

Enquanto os visitantes conferiam a variedade dos produtos da agricultura familiar, artesanato e culinária, as atrações culturais se apresentavam no palco da Feirinha, que mais uma vez abriu espaço para novos nomes da música caxiense, como VI Marinho & DJ Hiaggo Brender; Cris Duarte e Mano Gil e a Banda CasinoQuebec.

“Quero agradeceu mais uma vez a oportunidade da Secretaria de Cultura. Meu show ele é muito diversificado! Eu procuro cantar musicas atuais, forró das antigas, músicas pop, porque o público é diversificado. É bom porque a gente agrada um pouco cada público”, lembrou VI Marinho, cantor caxiense.

 

 

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