O Encontro Pedagógico do Programa Novo Mais Educação, desenvolvido pela 2º vez em 2018 através da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (SEMECT), reuniu mediadores, facilitadores, articuladores, professores e gestores escolares na manhã dessa sexta-feira (13).

Realizado no auditório da escola Jadhiel Carvalho, no bairro Teso Duro, o encontro teve por objetivo discutir estratégias para melhorar o ensino das linguagens Português e Matemática.

“É interessante esse encontro para que possamos repassar aos mediadores das duas linguagens, fazendo nosso aluno adquirir mais conhecimentos nessas áreas, mas também que eles possam participar de outras atividades, como esporte, capoeira, música e teatro. O Novo Mais Educação é um trabalho maravilhoso que temos feito; para que continue dando certo, há necessidade dos encontros pedagógicos”, explica Maria Gilvanir, coordenadora do Novo Mais Educação.

Presente em 25 escolas da rede municipal, o Programa trabalha no contra turno com alunos do 3º ao 9º ano as dificuldades de aprendizagem com atividades que abrangem diferentes conhecimentos e manifestações culturais, tendo como meta melhorar ainda mais o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).

“Esse momento é para que os professores reflitam sobre o trabalho que eles realizam, que é eles pensarem em atividades que se voltam para as necessidades de aprendizagem dos alunos. Essas atividades vêm ao encontro do que o professor faz, mas elas têm um aspecto mais lúdico para que o aluno tenha vontade de vir para as escolas e tenham êxito”, ressalta Kerleiane Oliveira, professora.

Dois dos exemplos de como os facilitadores trabalham com os alunos atendidos está na música e também no teatro, como explicam os professores.

“Nós trabalhamos com instrumentos percussivos de fanfarra, como Tarol, Surdo e Bumbo. A gente faz a parte teórica com teoria musical e figuras rítmicas, mas também entramos na parte cultural. Quando a gente fala sobre Luís Gonzaga, explicamos quem era ele, quais as condições em que ele compôs as músicas, trazendo o aluno para uma realidade que é a nossa”, pontua Rômulo Frederick, professor de música.

“Trabalhamos o teatro como objetivo de transformação, que é o teatro feito no século XX. Alguns teóricos desenvolveram técnicas que trabalham o cotidiano do aluno para que ele compreenda o universo em que vive e ser agente de transformação. A cada semestre a gente trabalha com os jogos teatrais, contação de histórias, onde o aluno fala do seu dia a dia. A partir daí é construída uma dramaturgia, ou seja, ele se torna autor e ator da própria história”, frisa Ideane Bastos, facilitadora de teatro.

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