Começou nessa segunda-feira (23) e segue até sexta-feira (26) o treinamento nas ações de vigilância e controle da Malária, Doença de Chagas, Leishmaniose e Esquistossomose.

Promovido pela Secretaria Estadual da Saúde, o evento reúne coordenadores da Atenção Primária, coordenadores da Vigilância Epidemiológica, Vigilância em Saúde e supervisores de Controle de Endemias visando o combate às endemias na região. O encontro está acontecendo no Hotel Alecrim, em Caxias.

“Em Caxias estamos trabalhando 100%. Para o implemento das ações é preciso mais investimento, pode ser pelo próprio Ministério da Saúde ou de outros órgãos federais. As entidades estão aí! Não é só o município que tem a responsabilidade de cumprir com essas metas”, explicou Natanael dos Reis, coordenador da UVZ.

“Quando somamos forças, as coisas têm mais resultados. Nesse momento, os indicadores são preocupantes. Esse treinamento que o Estado trouxe é exatamente para contribuir, elaborar propostas de combate e uma saúde melhor à população”, lembrou Florise Batista, coordenadora da Regional de Saúde de Timon.

Dentre as intenções que motivaram a reunião das regionais de Caxias, Timon e Codó, está o alerta para evitar a proliferação das doenças, que agora tem nos municípios a responsabilidade de execução das ações devido à municipalização da saúde preventiva. A palavra de ordem no evento é integração, para controlar o quadro epidemiológico que vem causando surtos e óbitos.

“Veio em boa hora essa capacitação pra gente procurar se integrar com as vigilâncias em saúde. Todos os setores da sociedade precisam estar atentos aos problemas do município para que todos possam dar sua contribuição”, disse João da Cruz, chefe do setor de controle vetorial de Timon.

“São oficinas que visam debater o futuro do controle dessas doenças. A prevenção é primária, feita em campo. Nossa função é conversar com os municípios para acelerar, dentro das possibilidades, a junção em ação da vigilância epidemiológica municipal com a atenção primária municipal, sobre o olhar da regional e o apoio do Estado”, enfatizou Henrique Santos, gestor do Núcleo de Endemias da Secretaria Estadual de Saúde.

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