O próximo encontro do grupo focal que vai ouvir as demandas da juventude caxiense, na faixa etária de 15 a 29 anos, já tem data marcada, será no dia 23 de janeiro, a partir das 09h da manhã, no Memorial da Balaiada.

A participação da juventude é importante para a construção do Plano Juventude Viva. A pesquisa é encomendada pelo Governo do Estado por meio das secretarias estaduais de Juventude e Direitos Humanos e Participação Popular.

A escuta faz parte de um diagnóstico sobre a vulnerabilidade da juventude negra no Maranhão. Dos 9 municípios pesquisados, Caxias aparece em 4º lugar com desafios para enfrentar na construção de políticas públicas para juventude negra.

Em Caxias, a pesquisadora Taciana Cardoso, através do Instituto Maranhense de Educação, Pesquisa, Extensão e Cultura do Maranhão, coordena os trabalhos.

“É um diagnóstico que vai possibilitar entender esse índice de vulnerabilidade em Caxias. Em 2017, ficamos com um índice alto. A pesquisa que está sendo feita se refere a 2018, a gente vai ver se o índice continua alto. Junto com a juventude, vamos construir o Plano Juventude Viva dentro do Estado”, explica a pesquisadora.

A mobilização para que haja uma maior participação da juventude também é feita pela Coordenação Municipal de Juventude e pelo Grupo Crespos Cacheados.

“A gente quer envolver todos os jovens nessa discussão, porque é pra nós, jovens, que isso vai agregar, proporcionando um melhor espaço para conviver. A gente sabe que o índice de vulnerabilidade só cresce; se a gente quer que ele diminua é importante a nossa participação”, convida Domingos Júnior, assessor de Comunicação do Grupo Crespos Cacheados.

“Esse Plano é para que eles tenham uma juventude mais tranquila, mais sadia, evitando a droga e o crime, e ter um foco na vida, tendo uma formação, um trabalho digno.  A juventude precisa ser escutada”, lembra Laniery Silva, representante da Coordenação Municipal de Juventude.

No dia 22 de janeiro, a escuta dos jovens será no povoado Brejinho, nas dependências da escola Governador Pedro Neiva de Santana.

“Que eles possam mudar essa realidade participando ativamente desse diagnóstico. Esperamos a juventude para que possamos dar voz a eles mesmos como protagonistas nessa história, possibilitados pelo IMEPEC, o Governo do Estado e a Coordenação de Juventude de Caxias”, reforça Taciana Cardoso, pesquisadora.

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