A Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) de Caxias deu início a um projeto piloto denominado de “Ovitrampas”, armadilhas que visam monitorar e fazer a identificação de ovos do mosquito Aedes Aegypti.

Inicialmente, estão sendo instaladas 50 armadilhas em quatro bairros selecionados   pelo índice do LIRA 2018, sendo eles: Antenor Viana, Dinir Silva, Salobro, Itapecuruzinho e Castelo Branco.

“Estamos lançando esse projeto piloto, onde dois dos nossos agentes se deslocaram até Brasília para a habilitação nesse projeto, uma ferramenta muito interessante, onde já demos início e que certamente vai trazer um resultado muito positivo em monitoramento”, Luís Medeiros, assessor especial da UVZ.

A equipe de Caxias foi treinada com o apoio do COSEMS e CONASEMS, sendo só dois agentes selecionados por estado que passaram uma semana em Brasília participando da capacitação.

Os profissionais da UVZ que passaram pelo treinamento em Brasília são Sérgio Henrique (técnico em entomologia) e Reyllane Silva (técnica em entomologia e bióloga).

De acordo com Sérgio Henrique, são feitas as contagens e identificação dos ovos como uma forma de controle, pois uma fêmea põe cerca de 150 ovos, chegando até a 1000 ovos em cada palheta.

“As armadilhas profissionais são colocadas em locais úmidos e estratégicos das residências, montadas com uso de um pequeno balde plástico de cor escura, uma palheta de Eucatex, um clip para fixar a palheta no balde e água com um concentrado de capim para atrair o mosquito que busca as Ovitrampas para depositar os ovos”, explicou o técnico.

Em uma palheta poderá ser depositado milhares de ovos que devem ser recolhidos pela equipe após o quinto dia da instalação. A água tem matéria orgânica e vai servir como alimento para as larvas, sendo atrativo para fêmea depositar os ovos na folha de Eucatex, assim como deposita na parede das caixas d’água.

“Eu indico aqui para os vizinhos, porque eu lembro bem que teve muita gente aqui com Dengue e Chikungunya. Eu sei que essa armadilha vai ajudar muito a diminuir os mosquitos aqui”, acredita Raulindo Alves, morador do Antenor Viana.

A Ovitrampa é uma armadilha especifica de grande sensibilidade e que ajuda a mensurar a distribuição temporal e espacial em diferentes áreas do município. É uma técnica segura, de baixo custo e que não agride o meio ambiente, permitindo a fácil utilização em qualquer local.

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