Devido ao caso positivo de Raiva em uma raposa e ataques desses animais a humanos na zona rural de Caxias, que é passivo à consideração de um caso suspeito da doença, o Controle de Zoonoses do Estado realizou nesta semana uma capacitação com técnicos da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) de Caxias e Timon.

“Vamos atrás dessa situação para fazer a parte profilática, que é vacinar os cães e humanos que tiveram ou possam ter contato com esses animais”, explica Natanael dos Reis, coordenador da UVZ de Caxias.

O primeiro momento, no dia 30 de setembro, foi de reunião na Unidade Regional de Saúde de Caxias, onde estiveram presentes Natanael dos Reis; Clennya Rejane Costa Simão, enfermeira chefe do setor de Controle Vetorial da Regional de Saúde de Caxias; enfermeira Cleiriane, da regional de Timon, e o Dr. Salim, técnico do Departamento Estadual de Zoonoses que representou a Dra. Zumira, chefe do Departamento de Zoonoses.

O segundo momento, nos dias 01 e 02 de outubro, foi de treinamento teórico e prático que abordou a epidemiologia da Raiva e a prática para a captura de morcegos, que são responsáveis pela origem da doença transmitida da raposa ao ser humano.

“A gente pede que a população não entre em contato com esses animais, não procure capturar, mas que comunique ao serviço de saúde o mais rápido possível. E, em casos de contato com os animais, procurar imediatamente o serviço médico para fazer a profilaxia”, destaca o Dr. Salim.

“É importante que tenhamos agentes preparados para atuar nesses casos”, ressalta Luís Medeiros, assessor especial da UVZ Caxias.

“A gente faz esse trabalho de orientação para que eles saibam como proceder nessa situação”, reforça Maryane Morais, chefe do Núcleo de Educação em Saúde da UVZ Caxias.

Para o entomologista Marcos Otaviano, de Timon, o momento foi de grande relevância para a prevenção e o combate de possíveis casos da doença em sua cidade. “Para combater o inimigo é preciso conhecer, saber como funciona a parte de prevenção, de captura, porque quando se trata da Raiva, sabemos que é grande a letalidade”, frisa.

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