Em casa e distante da família como forma de proteção, o empresário Antônio dos Santos Nascimento, de 45 anos, comemora a alegria de vencer a covid-19. Ele segue a quarentena para voltar à vida normal.

Antônio dos Santos acredita que teve contato com a covid-19 por meio de visitantes de outros estados ao bairro Trezidela. Ao se sentir mal, ele procurou a Unidade Básica de Saúde do bairro Fazendinha e depois a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Caxias, onde foi acolhido.

“Eu estava trabalhando normalmente quando eu comecei sentir um pigarro na garganta, arrastado, e em seguida comecei a tossir, calafrios e fraqueza. Era uma fraqueza absurda, e não ter ânimo para caminhar. Eu procurei a UBS da Fazendinha, o médico me passou uns remédios para tomar. No 3º ou 4º dia, passei mal à noite e 1h da manhã fui pra UPA. Lá fui muito bem atendido, fui atendido por um médico que me deu muita força, pediu pra fazer um raio X e o teste rápido e já deu positivo. Falta de ar pra ir pro oxigênio eu não tive, mas aquele sufoco constante, porque tossia, mas não falava o ar, mas diminuía a respiração”, explica.

Após 4 dias de internação, ele está de volta “Eu nunca fui um homem muito doentio, mas esta doença, eu espero que pouca gente pegue ela, porque é ruim”, frisa Antônio dos Santos.

Ele agradece ao atendimento obtido na UPA e afirma que os profissionais de saúde agiram de um modo muito profissional.

“Eu fui muito bem tratado. Eu não tenho o que falar da UPA, eu fui bem tratado. Eu avalio muito bem. Eu estava dizendo hoje que se eu ver alguém falando mal da UPA, eu tenho que discordar, não só eu”, lembra o empresário.

Ter vencido a doença também lhe enche o coração de alegria. “É uma alegria incomparável. Só em você sair falando bem, não estar sentido dores, é prazeroso. Esse tempo todo serve para que a gente veja a vida de outra forma. Só Deus mesmo para dar o verdadeiro sentido”, explica Antônio dos Santos.

Ele pede a quem não teve contato com o vírus que tome todos os cuidados e se previna. “O vírus está aí, ele é invisível, e infelizmente ele deixa a desejar, não usa máscara, não lava as mãos. Eu espero que toda a sociedade caxiense tome mais cuidado, porque a doença é avassaladora, espero que todos façam a sua parte”.

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