Uma equipe técnica do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde do Maranhão (SES), estiveram em Caxias nesta quarta-feira (3), para uma visita de apoio e acompanhamento aos casos de Leishmaniose no município.

“Dentro do Estado temos alguns municípios que são endêmicos para a doença, ou seja, tem a transmissão mais intensa da doença e, nós monitoramos, assessoramos tecnicamente nas ações de prevenção, controle e assistência ao paciente”, frisou Monique Maia, coordenadora estadual do Programa da Leishmaniose.

O principal objetivo da visita à Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) , foi conhecer o plano de ação desenvolvido no município de Caxias para a prevenção e tratamento a Leishmaniose. “Essa visita significa dizer que fizemos a nossa parte, trabalho exaustivo, mas, com objetividade contra a Leishmaniose”, disse Natanael Reis, diretor da UVZ.

“Caxias mais uma vez sai na frente como foi na planificação, implementando um projeto de alto impacto e de importância para toda a comunidade, focando sempre na prevenção”, frisou o secretário de saúde, Carlos Alberto Martins.

Estiveram presente ao encontro, técnicos do Ministério da Saúde; Técnicos do Programa de Vigilância e Controle das Leishmanioses da Secretaria de Estado da Saúde; técnicos do Núcleo de Epidemiologia e Controle Vetorial; SINAN; Vigilância de Reservatório, Farmácia e Laboratório do município de Caxias; o coordenador da UVZ Caxias, Natanael dos Reis; o secretário municipal de Saúde de Caxias, Carlos Alberto; a coordenadora da Vigilância Epidemiológica Veronica Aragão e demais profissionais da saúde.

A visita técnica teve por objetivo, conhecer a estrutura técnica e física, para realização das ações de encoleiramento, que estão no plano de intensificação da vigilância e do controle da doença no município.

Encoleiramento

Estão previstos 20.000 coleiras, que serão fornecidas pelo Ministério da Saúde, a partir do mês de maio. As coleiras, tem a função de repelir o flebotomineo, inseto causador da leishmaniose visceral, com isso não se aproximando do cão, e assim não contaminando o animal, e o ser humano.

“Vai ser uma ferramenta adicional ao que hoje é feito, porque vai proteger os cães e humanos. A nossa visita tem o objetivo de ver se o município pode aderir a esta ferramenta. Dos municípios brasileiros, 132 municípios são prioritários, e Caxias é um deles. A coleira é impregnada no inseticida, impregna no animal e quebra a transmissão da doença”, lembra Rafaela Albuquerque, consultora Técnica do Ministério da Saúde.