Um dos locais que inspira a  história de Caxias é o Memorial da Balaiada. Instalado no Morro do Alecrim desde 1997, porém somente em 2004 passou a ser um museu escola e centro de documentação, após a construção que reúne um acervo eclético de caráter histórico que conserva e incentiva a pesquisa. O local conta com mais de 350 itens expostos.

O Memorial conta ainda com um mobiliário de época, com sala de estar do século de XIX, um quadro do poeta Gonçalves Dias, além de uma maquete  retratando o Centro Histórico de Caxias.

“Dentro do Memorial da Balaiada temos um acervo com mais de 350 peças. Aqui podem ser encontrados artefatos arqueológicos de uma escavação realizada em 1997, pelo arqueólogo Deusdete, onde temos balas de chumbo, botões dos soldados, balaios e pregos. Temos mesas com pés esculpidos, fotografias de famílias tradicionais, como Josina Caldas e Raimundo Vila Nova. Temos um quadro de Antônio Gonçalves Dias, pintado por um artista francês, petisqueiro, baús e malas. É importante que os estudantes e visitantes conheçam essas relíquias”, afirma Mercilene Torres, historiadora e diretora do Memorial da Balaiada.

Além dos materiais encontrados em prospecções arqueológicas realizadas no Morro do Alecrim, quadros dos artistas plásticos Antônio Oliveira e Paulo Sousa, uma grande tela em xilogravura da artista Tita do Rêgo, conta a história da Guerra da Balaiada. Histórias de encher os olhos dos visitantes de todas as idades.

“O Memorial tem esse papel de conservar e de manter viva a história da Balaiada. Aqui no Memorial também se encontra um vaso de porcelana do século XIX, uma bela maquete com igrejas centenárias, temos espadas e moedas, é importantíssimo conhecer o Memorial. Contamos com livros de escritores caxienses, livros de história do Maranhão, o estudante além de visualizar os objetos, nós dizemos que as obras falam através dos guias que passam a explicar sobre cada objeto”, lembra Mercilene Torres, historiadora e diretora do Memorial da Balaiada.

“Sempre que eu venho a Caxias, o Mirante da Balaiada é um local que a gente vem com frequência. Já faz parte da nossa programação. A cidade é muito rica em história, e a gente consegue mostrar para as crianças o que elas vão assimilar futuramente”, Afirma Alana Palhano.

“Eu gostei de visitar o Mirante, gosto das miniaturas”, disse Bernardo Maia, filho de Alana Palhano.

A historiadora aproveita pra convidar os estudantes para visitar e conhecer um pouco mais do Memorial da Balaiada de Caxias (MA). “Nos jardins do Memorial da Balaiada você encontra esculturas dos líderes da Balaiada, como o Cara Preta, que é o Raimundo Vieiras Jataí, você encontra a escultura de Lívio Castelo Branco, e do Negro Cosme. Você acompanha como foi a participação da liderança desses personagens na Balaiada. O Memorial conta com uma equipe de profissionais que estão preparados para lhe receber. Visitar é aprender, é conviver com o antigo, é também fazer mudanças no momento atual a partir do que conhecemos do passado. Então, venham conhecer o Memorial da Balaiada” convida Mercilene Torres, historiadora e diretora do Memorial da Balaiada.

Em tempos normais, anualmente são quase 100 mil visitantes por ano que conhecem o Memorial da Balaiada, e, que divulgam as riquezas de Caxias (MA), por onde passam. O funcionamento está acontecendo das 8h às 12h e das 14h às 18h, de terça a sábado, e no domingo até 12h. O Memorial da Balaiada fica no Morro do Alecrim, e integra o Complexo Turístico Balaiada, que é composto pela Praça Duque de Caxias, Memorial da Balaiada, as Ruínas da Balaiada e o Mirante da Balaiada.

Palavras chaves: