A palestra que divulgou o Protocolo da Voz ocorreu nesta quinta-feira (16) no auditório da escola Antônio Rodrigues Bayma, no bairro Castelo Branco, em Caxias.

Realizada pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), a capacitação é uma parceria com as secretarias municipais de Saúde e de Educação, Ciência e Tecnologia (SEMECT) para os professores da rede municipal.

 “Viemos divulgar o Protocolo de Voz que vem sendo construído desde 1984; em 2011 houve algumas mudanças e em 2018 foi publicado. Ele é voltado às pessoas que usam a voz profissionalmente e estamos buscando sensibilizar, além de subsidiar quanto aos atendimentos”, destaca Adriana Carvalho, fonoaudióloga do CEREST estadual.

“Nós temos o protocolo de problemas auditivos por ruídos. A importância é a gente estar se aproximando dessa categoria profissional tão importante que são os educadores, levando à Política de Saúde do Trabalhador fortalecendo a prevenção”, lembra Eliel Santos, coordenador do CEREST/Caxias.

O público assistiu atentamente e reconheceu a importância dos cuidados com a voz. Além dos esclarecimentos, foram distribuídos folders informativos.

“A secretária já tem uma pesquisa voltada para a questão da voz, e esse momento veio juntar-se a essa pauta bastante interesse. A SEMECT tem uma preocupação com a saúde e bem-estar dos professores para que os docentes possam estar conscientes do papel da voz e dos cuidados que devem ter”, reforça Francigeuda Ribeiro, coordenadora de Memória e Cultura da SEMECT, que representou a secretária Ana Célia Damasceno durante o evento.

“Nós sempre falamos para os profissionais da voz estarem se hidratando, comendo maçãs e evitar choques térmicos. Esses são alguns cuidados básicos que devemos ter com a voz”, explica Vyrlane Braga, fonoaudióloga do CEREST/Caxias.

Ainda na área da saúde, a Vigilância Epidemiológica do município reuniu no Memorial da Balaiada diversos segmentos da saúde, como Atenção Primária, CAPS, Conselho Tutelar, CRAS, CREAS, UPA, HGM, CEAMI, dentre outros para criar um fluxograma da violência contra a mulher e às crianças e adolescentes, visando o atendimento após a denúncia.

“Nós estamos percebendo o aumento da violência. Nós não estamos falando somente da violência praticada de uma pessoa contra outra, mas também da violência praticada contra si mesmo. Esses são tipos de agravos que são obrigatórias as notificações para que possamos ter dados epidemiológicos a fim de termos estudos para melhorar o atendimento do paciente. Geralmente o paciente que pratica violência tem algum transtorno e precisa de um acompanhamento”, lembra Fernanda Batista, coordenadora da Vigilância Epidemiológica.

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