A Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) de Caxias divulgou o resultado do primeiro Levantamento de Índice Rápido (LIRA) deste ano para infestação do Aedes Aegypti no município.

Este ano, o LIRA foi de 3.9 %, maior que no mesmo período de 2018, que foi de 2.9%. De acordo com o que preconiza o Ministério da Saúde, o resultado do LIRA com índice menor que 1% é considerado satisfatório, de 1 a 3,9 % é considerado situação de risco.

“Estamos nos reunindo com a equipe do Programa Nacional de Controle da Dengue, juntamente com a Coordenação, para verificarmos quais os fatores que propiciaram esse resultado; então vamos desenvolver estratégias e ações nas localidades com índices mais altos, vamos abranger também escolas e os equipamentos da Assistência Social”, explicou Maryanne Morais, chefe do Núcleo de Educação em Saúde da UVZ.

Durante o levantamento foram encontrados em algumas residências eletrodomésticos e outros objetos em desuso que podem ser potenciais criadouros do vetor, o que se comprova quando os agentes detectaram a presença de larvas.  Os bairros com maiores índices de infestação foram: Vila São José (34.8%), Castelo Branco (25.8%), Residencial Hélio Queiroz (23.1%), Baixinha (26.7%) e Nova Caxias (15.9%).

Natanael dos Reis, coordenador da UVZ Caxias, ressaltou que o resultado encontrado é considerado pelo Ministério da Saúde como risco médio, sendo necessária a união de todos os seguimentos da saúde, meio ambiente, urbanismo, limpeza pública, SAAE e, principalmente, da sociedade para diminuição do índice.

“Ao sabermos do resultado, reunimos imediatamente nossos técnicos para discutir estratégias de ação e mecanismos de trabalho para resolver a situação através de medidas educativas. Portanto é importante a colaboração da população”, alertou o coordenador.

 

Palavras chaves: , ,