CCZ encerra atividades alusivas a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose em Caxias
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Caxias, encerrou na última sexta-feira (11/08) as atividades em alusão à Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose. Durante cinco dias, várias ações foram realizadas por Agentes de Saúde para informar à população maneiras de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.
A ação foi instituída pelo Ministério da Saúde em 2012. Segundo o diretor do CCZ, Natanael dos Reis Pereira, os objetivos da Campanha realizada em Caxias foram alcançados.
“Foi uma semana bastante interessante porque nós fizemos com que essas pessoas recebessem essa mensagem e, todos receberam com muita positividade. Foi assim algo fantástico”, disse Natanael dos Reis Pereira, diretor do Centro de Controle de Zoonoses.
Além dos bairros, os agentes trabalharam também com alunos das escolas municipais através de atividades educativas práticas e teóricas.
“A gente sabe que a educação está atrelada diretamente a saúde, então, neste sentido, a Unidade de Vigilância Zoonoses, convidou as escolas para estarem recebendo informações sobre a Leishmaniose”, explicou Mariane Silva, coordenadora do Núcleo de Educação do Centro de Controle de Zoonoses.
O trabalho de conclusão de saúde preventiva aconteceu frente à Igreja da Matriz, no Centro de Caxias. Panfletos e cartazes informativos foram distribuídos pela equipe. Além disso, um microscópio estava disponível para a visualização do vetor à todos que tivessem interesse.
Os assistidos do Centro da Juventude do Ponte fizerem apresentações no local para chamar a atenção da comunidade para o evento.
De acordo com dados colhidos pelo CCZ, em Caxias o número de casos de Leishmaniose são baixos, porém, precisam de atenção. Foram diagnosticados cerca de 606 casos da doença em animais e sete casos em humanos. Essas pessoas estão recebendo o tratamento adequado.
Para que esses números não cresçam, o CCZ está empenhado em prestar os serviços necessários à população.
“O mosquito, diferente do Aedes Aegypti que gosta de água parada, é propício a estar em lugares escuros, tipo currais, poleiros, galinheiros, lugares que não são bem limpos, que tem lixo. Então é importante que a população se conscientize e procure armazenar seu lixo de forma adequada”, informou o assessor especial do Centro de Controle de Zoonoses.
Os sintomas em animais são: queda de pelo, crescimento das unhas, ferimento do focinho e emagrecimento. Já nos seres humanos, os principais atingidos são crianças de 0 a 10 anos, com sintomas de emagrecimento, crescimento do fígado, baço, febre, dor de cabeça, anemia, sangramento das gengivas e nariz.
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