O Rio Itapecuru é genuinamente maranhense e suas águas banham várias cidades do Estado. Tanta importância despertou nas autoridades públicas o desenvolvimento de ações que visam a revitalização do manancial de água doce, um trabalho feito em parceria com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF), universidades e prefeituras.

Caxias possui a maior extensão do Itapecuru, suas águas abastecem 60% da cidade. Durante anos, vários impactos ambientais vêm castigando o rio, provocando assoreamentos no seu leito, que é o acúmulo de sedimentos pelo depósito de terra na calha do rio, prejudicando até a captação de água.

Em virtude disso, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Caxias (SAAE) solicitou através de ofício enviado à Secretaria de Meio Ambiente e Defesa Civil, um laudo técnico sobre o local onde está instalada a balsa de captação de água nas proximidades da BR-316, no bairro Volta Redonda.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil, Pedro Marinho, depois de constatado o problema, foi necessário realizar a dragagem em um raio de 200m próximo ao sistema de captação de água, que abastece a Estação de Tratamento de Água.

“Emitimos uma licença especial, direcionada ao chefe da Polícia Federal no município, Valdener Borges Soares, depois da deliberação do Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMUMA), para a extração do mineral em caráter de urgência no leito do rio, nas proximidades da bomba de captação de água do SAAE, mas tudo dentro da lei”, explicou o secretário.

De acordo com o secretário, o material retirado do rio será reaproveitado em obras públicas e, toda a área que está servindo para depósito do mineral, logo após a remoção, terá sua vegetação reconstituída.

O secretário informou ainda, que todos os órgãos competentes foram comunicados para a realização dos trabalhos e a extração de areia.

“Tudo dentro da legalidade. Para a população de Caxias e todos aqueles que quiserem informações relativas ao trabalho realizado aqui, procure a Secretaria de Meio Ambiente e Defesa Civil. Para demais esclarecimentos, nós estamos de portas abertas”, concluiu.

O prazo legal para realização dos trabalhos vai até fevereiro de 2018.

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