A noite dessa quarta-feira (26) foi marcada por uma roda de conversa sobre o Patrimônio Material e Imaterial na 1ª edição da Feira de Literatura, Cultura e Turismo da Região dos Cocais, que está sendo realizada na Praça Duque de Caxias, no Morro do Alecrim.

Na mesa de discussão estavam a Prof.ª Dra. Aridimar Gaioso, a historiadora Joana Batista e o arquiteto Exíquio Neto. Em suas exposições, o chamamento é para a valorização do patrimônio por meio da consciência histórica. Na plateia professores, estudantes, poetas e literatos.

“Caxias é abençoada por ter uma rica história inserida no Brasil e no Maranhão. Dessa história nós temos nosso acervo. É importante a população conhecer de forma ampla e preservar. Esse é nosso objetivo aqui hoje. Precisamos preservar a nossa memória, a nossa história física”, explicou Exíquio Neto, arquiteto.

Enquanto os debates ocorriam, o desenhista caxiense, que aposta na técnica ‘desenho realista’, retratava os rostos de caxienses ilustres, como o do poeta Wybson Carvalho.

“Meu trabalho pode ser desenvolvido na questão da cultura histórica da cidade. Futuramente eu pretendo trabalhar com o patrimônio histórico de Caxias. Me encontrei com desenho realista e estou iniciando este tipo de trabalho no município”, destacou Erasmo Moura, desenhista.

“O patrimônio é tudo que pertence e foi criado pelo homem, seja ele material ou imaterial. O patrimônio material é, sobretudo, os artefatos que podem ser tocados. O patrimônio imaterial são fatos do passado, são eles alicerces para o presente e a construção do futuro. Esta temática deve ser de conhecimento de todos”, disse Wybson Carvalho, poeta caxiense.

Dentre os objetivos da Feira está a possibilidade de fazer, não apenas o encontro de escritores, mas permitir a reflexão entre os alunos daquilo que cada um dos 16 municípios participantes tem de melhor em suas produções culturais.

“Esse encontro valoriza o nosso Município e nosso Estado. Vemos que o patrimônio é muito importante à comunidade e para nossos jovens. Só temos a ganhar com isso”, frisou Elias Pinheiro, aluno do César Marques.

“É importante conhecer e preservar esses bens que são nossos. Precisamos discutir sobre isso com a população, adolescentes, jovens e adultos e, principalmente, com nossos professores para que eles repassem esses conhecimentos em sala de aula”, enfatizou Ana Célia Damasceno, secretária da SEMECT.

O evento segue até esta sexta-feira (28), com uma ampla programação.

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