A parceria entre a Secretaria Adjunta de Planejamento e a Secretaria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres (SMPPM) levou palestras aos moradores de todas as idades da Vila Paraíso.

Por meio do Projeto de Desenvolvimento Sócio Territorial, desenvolvido no Residencial, crianças, jovens e adultos souberam mais sobre Segurança Infantil nos Imóveis e Gestão do Orçamento Familiar, levadas pelo palestrante Adilson de Oliveira.

“Veio abrir a nossa mente sobre os benefícios, como podemos viver em sociedade. É muito importante, porque é uma vila, então nós devemos viver respeitando a vontade do outro, respeitando o direito de ir e vir do próximo”, lembra Jean Carlos, morador da Vila Paraíso.

As mulheres entraram em contato com informações de prevenção à violência levadas pelo Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM), no pátio da Creche da Vila Paraíso.

“Eu achei muito importante. Eu já passei por esse tipo de situação. As mulheres que tiverem passando por esse tipo de situação, denunciem”, disse Cleide Maria da Conceição, moradora da Vila Paraíso.

“Nós estamos trazendo informações sobre o que é a violência contra a mulher e como evitar; falamos sobre a Lei Maria da Penha e quais os serviços que a mulher pode procurar, então tem todos esses serviços, além de trabalharmos a prevenção, a educação”, explica Suany Fróz, coordenadora do CRAM.

“Além dos cursos que estamos oferecendo para a população da Vila Paraíso, tem também algumas palestras de incentivo e conscientização. Estamos trabalhando sobre violência doméstica, higiene e saúde, educação ambiental e patrimonial, dentre outros”, destaca Leomana Santos, coordenadora do PDST.

Em 2018, o CRAM atendeu 93 mulheres; realizou 281 atendimentos psicossocial e jurídico; 16 medidas protetivas; ajudou na solicitação de 45 pensões alimentícias; 10 exames de DNA e realizou 11 visitas domiciliares.

“Nós temos em nível de Brasil o Disk 180 para as mulheres que desejam fazer alguma denúncia ou ajudar outras mulheres. Ano passado nós atendemos mais de 90 mulheres, em que elas apresentaram os mais diferentes casos de violência. Esses números dizem que as mulheres estão procurando mais o serviço”, reforça Suany Fróz, coordenadora do CRAM.

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