O terceiro encontro teórico do Projeto Crescer, com médicos e enfermeiros de Caxias e municípios da região, ocorreu no Centro Especializado Ambulatorial Materno Infantil (CEAMI).

Com o tema: “Manejo Ambulatorial do Prematuro”, o momento também serviu para o compartilhamento de outros subtemas: sífilis, abuso sexual, gravidez na adolescência e trabalho em equipe. O objetivo é garantir que a criança acompanhada conforme a sua estratifica, ou seja, se apresenta: baixo, médio ou alto risco.

“Estamos aqui pra matriciar, sanar algumas dúvidas que os médicos da APS de Caxias e da região sentem ao manejar as crianças no ambulatório ou mesmo na UBS. Nós convidamos todos os municípios da rede. Como nós trabalhamos com a ficha de estratificação, nós conseguimos hoje manejar de forma mais segura as crianças”, explica Aline Pedrosa, Núcleo de Ensino e Pesquisa do CEAMI.

O centro matriciador de onde partem as orientações aos profissionais das unidades básicas de saúde é o CEAMI. A matriciadora é a médica pediatra Raquel Candebat. Seguindo um cronograma, ela visita os médicos e enfermeiros nas UBSs visando garantir uma melhor assistência.

“Tudo tem sua caraterística, o bebê precisa de maior cuidado. No momento que ele sai da maternidade, da alta da UTI, o acompanhamento é feito na UBS, então os médicos, enfermeiras em geral devem estar preparados para o acompanhamento desse bebê”, explica Raquel Candebat, médica pediatra.

“O CEAMI tem o papel educacional, social de supervisão, pesquisa e essas oficinas remetem para esses profissionais instrumentos e ferramentas que qualifica o processo assistencial deles para os nossos pacientes. Essas capacitações passam tecnologia de planejamento para que as equipes possam se organizar os seus processos de trabalho e qualificar ainda mais os nossos indicadores de mortalidade infantil”, reforça Kallyanne Paiva, coordenadora do CEAMI.

Para os profissionais que são matriciados e têm o suporte do CEAMI, a capacitação aprimora ainda mais a assistência na Atenção Primária do município, onde a população é atendida.

“Esse treinamento veio para inovar o atendimento e melhorar a assistência”, ressalta Bruno Guilherme, médico (São João do Sóter).

“Nós atendemos este paciente e fazemos uma triagem. Média e alta complexidade são encaminhados à unidade especialidade e os de baixa complexidade nós mantemos o acompanhamento na UBS”, frisa Aléx Jorge, médico (Caxias).

“É importante essa qualificação do CEAMI, porque esse acompanhamento nos ajuda oferecer uma qualidade de assistência para o prematuro, que muitas vezes nós estamos distantes da referência, da especialidade, então tendo ajuda vamos fazer melhor a prevenção”, lembra Gabriel Franco, médico (Buriti).

Veja mais fotos:

 

 

 

Palavras chaves: ,