O “Seminário: Energias Renováveis e Cooperativismo” ocorreu no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Caxias e reuniu empresários, representantes de instituições de ensino superior, do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), da Secretaria de Cultura, Patrimônio Histórico, Esporte, Turismo e Juventude, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Maranhão (SESCOOP) e da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio, que promoveu o evento. A proposta é incentivar junto aos microempreendedores individuais, médios e grandes empresários, a adesão ao cooperativismo, que visa alavancar o setor de geração de energia fotovoltaica, ou seja, energia solar em Caxias.

“De grande importância para nós caxienses que temos um potencial incrível, que tanto precisamos baratear o nosso custo de produção de energia em nossas empresas, em nossas casas, seja empresa de pequeno ou médio porte. Nós recebemos uma proposta e trouxemos a ideia para ser apresentada, com a intenção de criar uma cooperativa, e com isso a gente vai fazer o diagnóstico do investimento, além de colocar em prática o potencial de Caxias que é grande. Toda a sociedade pode participar e o mais importante é que a SESCOOP vai dar todo apoio, sem custo”, lembra João Antônio, secretário municipal de Indústria e Comércio.

A energia solar é um mercado bilionário na atualidade, mas este setor é pouco explorado no município de Caxias, seja ele ligado à rede de energia, ou desligado dela, na zona rural. Com a construção de cooperativas, o custo dos projetos tende a diminuir, pois além de um maior poder de barganha junto aos financiadores, a cooperativa tem a virtude de fazer com que todos que participam saiam ganhando. Um projeto de energia solar tem garantia acima de 10 anos e geralmente consegue se pagar em 5 anos, no máximo.

“O objetivo principal é a redução na conta de energia dos cooperados. Pode ser que surja uma, duas ou três. A gente sabe que um investimento de 20 anos, você tira ele em 5 anos, ficando 15 anos tendo geração de energia gratuita sem ter que fazer manutenção nos equipamentos. Para a população o mais importante é que vai estar sendo gerada energia limpa. Com a cooperativa você aumenta escala e poder de barganha para comprar os equipamentos, terreno e benfeitorias no terreno. Então, a cooperativa tem essa relação de aproximação com o mercado, no sentido de controlar depois, fazer a manutenção da usina”, explica Adriano Fachini, superintendente do SESCOOP.

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