Este ano o espetáculo foi menor no adro da Igreja Catedral de Nossa Senhora dos Remédios, mas foi distribuído ao longo do percurso para interagir ainda mais com o público. A Procissão do Fogaréu de Caxias, que é considerada a 2ª maior do Brasil, completou 16 anos, onde os atores representam a prisão de Cristo pelos soldados romanos.

“Cada ano é uma emoção diferente, a mensagem é diferente”, diz Marcos Xavier, intérprete de Jesus.

Após as encenações em frente à Igreja Catedral, e a Santa Ceia, em frente ao Palácio Episcopal, a multidão ganhou as ruas da cidade, onde os Farricocos com tochas em punho, que representam os soldados romanos à procura de Cristo para prendê-lo, saíram pelo Centro Histórico de Caxias, passando em frente às principais igrejas da cidade, acompanhados por centenas de pessoas. Este ano, os atos que simbolizavam a procura por Cristo foram distribuídos ao longo da procissão.

“Este ano foi feita a Ceia do Senhor em frente ao Palácio Episcopal, até porque a arquitetura favoreceu. Então, nos solicitaram e a gente gentilmente cedeu. O amor de Cristo pela humanidade foi muito grande e cabe a nós compreender esta mensagem”, disse Dom Sebastião Lima Duarte, Bispo da Diocese de Caxias.

Mais uma vez, a Prefeitura de Caxias prestou apoio logístico ao evento, tanto no processo de interdição das ruas e segurança do evento, quanto no apagar e acender das luzes ao longo do percurso da procissão, por meio do apoio da CITELUM e da Secretaria Municipal Adjunta de Transportes, além da Guarda Municipal. Rosário Gentil, mãe do prefeito de Caxias, Fábio Gentil, representou o chefe do poder executivo.

“Contar a maior história de amor pela humanidade sempre é um motivo de muita fé, de muita honra e de muita emoção”, destacou Leonardo Barata, presidente da Organização Caxiense de Artes e Tradições (OCAT).

A organização do evento trabalha para tornar a Procissão, Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Maranhão.

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