A Secretaria Municipal de Transportes, por meio da Coordenação de Trânsito de Caxias, participou nessa sexta-feira (3), na Praça do Pantheon, da abertura da campanha Maio Amarelo, que visa conscientizar sobre as boas práticas no trânsito. O evento contou também com a colaboração da Circunscrição Regional de Trânsito (CIRETRAN-MA), Polícia Militar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência  (SAMU), Corpo de Bombeiros e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Esta é 6ª edição da Campanha Maio Amarelo de prevenção de acidentes de trânsito do Governo do Estado em parceria com a Prefeitura de Caxias.

“Durante todo o mês de maio teremos agendamentos de palestras, aquela escola que se interessar, procure a gente na Ciretran Caxias, blitzen educativas e demais eventos com as autoridades da cidade. Em vários pontos da cidade teremos um veículo acidentado, será aqui na Praça do Pantheon, Matriz e Chapada, durante uns 15 dias”, explica Shélida Ferreira, chefe da Ciretran Caxias.

“Nessas duas opções de acidentes vocês viram as forças de segurança atuando, fazendo o seu trabalho, e o SAMU atuou fazendo o seu papel, mostrando a importância das forças integradas, porque o objetivo é o mesmo, a paz no trânsito”, destaca Rita Paz, coordenadora do SAMU.

“Nós fizemos aqui o trabalho de maquiagem das vítimas. Em casos como esses, demora um pouco a imobilização, a equipe tem que ser ágil, luta contra o tempo, mas cuidando da vítima. Demora um certo tempo, porém com precaução tudo foi feito”, lembrou Edson Germano, do Grupo Germanus.

“Nossa função nesta simulação é fazer o isolamento de área para que as demais forças de segurança possam atuar, a exemplo do SAMU, para prestar socorro às vítimas, e no caso de um acidente de alta complexidade, a gente aciona os bombeiros para retirar as vítimas”, afirma Márcio Silva, comandante da Polícia Militar.

“A gente chama a atenção das pessoas para o uso dos equipamentos de segurança, como capacetes, cinto, e a gente chama a atenção ainda para a redução da velocidade, não ultrapassar faixa contínua, todas as condutas que resultam em acidentes de trânsito. Além disso, vamos estar dentro de empresas, conscientizando as pessoas dentro das empresas”, frisa Thiago Dannilo, integrante da Polícia Rodoviária Federal.

O cenário foi a Praça do Pantheon. A simulação de dois acidentes envolvendo uma moto e outro envolvendo um carro foi feita com o auxílio dos de todos os órgãos de segurança. Diante dos acidentes, os agentes de trânsito chegam, isolam a área e acionam a Polícia Militar, que mantêm o isolamento da área e cuidam do patrimônio das vítimas. Logo em seguida, os bombeiros são acionados para a remoção da vítima que está nas ferragens, para posterior ação do SAMU de socorro ao paciente, ao tempo em que recebem o apoio da PRF. O objetivo foi mostrar à população os impactos e prejuízos resultantes da imprudência nas vias.

Para o secretário de trânsito Betinho Simão, a ação foi realizada com o intuito de chamar a atenção dos usuários das vias. “Nós fomos convidados a participar e queremos mostrar aqui a quantidade de profissionais envolvidos para resgatar vidas, por conta de um ato imprudente ou irresponsável. Nosso objetivo é fazer com que a população tenha mais atenção no trânsito”, destaca.

Durante todo o mês, outras atividades serão realizadas a fim de chamar a atenção para o Maio Amarelo. A Campanha este ano aborda o tema “NO TRÂNSITO, O SENTIDO É A VIDA” e, por intermédio de crianças, sob a assinatura “#ME OUÇA”, leva à sociedade reflexões sob o comportamento seguro no trânsito. As duas pessoas que fizeram parte da encenação eram jovens, para representar a estatística da Organização das Nações Unidas que revela: a maior causa de mortes entre os jovens de 15 a 25 anos são os acidentes de trânsito. A campanha deste ano marca também os 25 anos do Código Brasileiro de Trânsito.

Conforme dados do Movimento Maio Amarelo, os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade, o segundo, na faixa de 5 a 14 anos e o terceiro na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do Produto Interno Bruto (PIB) de cada país.

 

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