Auditório da escola Ruy Frazão lotado e na plateia estavam gestores escolares da Rede Municipal de Educação. Em pauta, a prestação de contas dos recursos encaminhados pelo Governo Federal a cada unidade de ensino. O III Seminário do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE Interativo) foi o momento em que os gestores tiraram dúvidas, mas também apresentaram o que fizeram com o dinheiro recebido. O recurso permite que eles possam interferir no melhoramento da infraestrutura das escolas, realizando: pintura, construção de rampas para melhorar acessibilidade, conserto de pequenos problemas na estrutura, além da aquisição de materiais de uso diário e auxílio em questões administrativas.

“A gente faz um planejamento, juntamente com os professores, com os vigias e demais servidores para a gente saber o que é mais urgente, exatamente para o setor que está mais precisando. A gente sempre procura manter a conservação da escola, e graças a Deus as pessoas sempre acham que foi feita alguma reforma, e a gente aproveita e investe em outras coisas para que o dinheiro possa render”, explica Manoel Rodrigues, gestor da escola Edson Lobão na zona urbana.

“É como administrar a casa, se a gente precisa consertar qualquer coisa na escola, a gente usa o dinheiro do PDDE. O que todos os gestores querem é que este recurso deve continuar e se possível melhorar a quantidade de recurso que são enviados às escolas”, reforça Tereza Cristina, gestora escolar do Povoado Sussuarana.

Atualmente, 106 escolas recebem recursos do PDDE na Rede Municipal de Educação. O aporte de recursos depende da quantidade de alunos existente em cada unidade de ensino.

“Todos os anos a gente prima pela transparência. Nós trabalhamos com 110 unidades executoras e, no momento, em 106 o dinheiro já foi creditado. Escolas que contam com mais de 50 alunos, ela monta o conselho dela, é registrada no FNDE, ela faz todos os trâmites no banco e então ela recebe um recurso, quando está apta junto ao Governo Federal, para aprimorar e melhorar sua estrutura”, explica Lêda Rodrigues, coordenadora do PDDE em Caxias.

Uma das inovações promovidas pela Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (SEMECT) foi oferecer um contador concursado, que ingressou no último concurso realizado pela Prefeitura Municipal somente para atender às escolas municipais que recebem recursos do PDDE. Antes, cada escola tinha que contratar este profissional.

“As escolas vão ter uma assessoria de um contador. A Prefeitura de Caxias, por meio da SEMECT, oferecendo este profissional, está permitindo que as escolas economizem seu dinheiro, além disso, faz parte das obrigações da prefeitura fornecer esse profissional para que ele possa, junto à Receita, resolver todas as questões relacionadas ao CNPJ das escolas”, frisa Eline Rodrigues, professora (Técnica da Equipe do PDDE).

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