Neste sábado (18) foram realizados em todo o país atos em defesa das crianças e adolescentes, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Os profissionais da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) saíram pelas ruas do Centro Histórico de Caxias, adentraram a lojas do Calçadão e distribuíram panfletos com informações que ajudam na proteção de todas as crianças de Caxias.

“Acho importante a iniciativa da secretaria, porque a gente sabe que a violência contra a criança está às vezes dentro de casa. É importante alertar a fim de conscientizar a população”, disse Jean Teixeira, caixa de empresa privada.

“Eu acho legal essa campanha porque quanto mais as crianças forem protegidas, melhor. Porque nessa idade a criança tem que estar estudando e brincando”, diz Jadiel da Silva Sousa, vendedor no Calçadão da Rua Afonso Cunha.

Conforme dados do Disque 100, ano passado foram registradas um total de 17.093 denúncias de violência sexual contra menores de idade. A maior parte delas é de abuso sexual (13.418 casos), mas há denúncias também de exploração sexual (3.675). 70% dos casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes são praticados por pais, mães, padrastos ou outros parentes das vítimas. Em mais de 70% dos registros, a violência foi cometida na casa do abusador ou da vítima. O que os profissionais que foram às ruas em Caxias desejam é que este tipo de situação não se repita no município e que os órgãos de defesa dos direitos das crianças sejam acionados.

“No mês de maio essa campanha se intensifica porque comemora-se hoje o dia ‘D’, mas essa campanha nós só vamos encerrar no último dia do mês de maio, com um grande evento. Então, a gente convida a população para participar dessa campanha, porque ela é nossa e interessa a todas as famílias”, destaca Profº Chiquinho, secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.

“Nós trabalhamos nessa campanha a importância da proteção da criança e do adolescente, não só em Caxias, mas no país inteiro e é uma forma de mostrar que as entidades que trabalham na proteção das crianças e adolescentes estão interessadas que essa política se efetive”, reforça Anderson Feitosa, conselheiro tutelar.

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