SAÚDE – Índice de infestação do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya diminui em Caxias
A Vila São José, no mês de abril, apresentava um dos maiores índices de infestação do mosquito transmissor da Dengue: 34,8%. Após um trabalho de nebulização e mobilização da comunidade, esse índice caiu para 4%. É para evitar o adoecimento da população que a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) intensificou o trabalho de conscientização tanto nas escolas, quanto nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS).
Dona Jovelina de Almeida acompanhou atenta a palestras no CRAS do Bairro Caldeirões. Depois de ser acometida pela infecção viral Chikungunya, ela passou a redobrar os cuidados em casa. Outros idosos, além de crianças e adolescentes, também escutaram as orientações.
“Eu tive febre alta, dor nos olhos, quase não caminhava, e meus meninos era que me levava de um lugar pra outro. Agora eu estou fazendo de tudo pra deixar tudo limpo lá em casa. Não quero essa doença nem pra meu pior inimigo”, diz dona Jovelina.
“Tem que limpar as vasilhas e emborcar para que não possa criar mosquito, principalmente em casa”, disse a moradora Maria Odete.
“A gente vem sempre contribuindo, e a gente agradece à UVZ por este esclarecimento”, disse Leidiane Pereira, supervisora do CRAS Caldeirões.
O trabalho realizado pelos profissionais de saúde nos carros fumacê e utilizando as bombas termonebulizadoras, além da ajuda da população, ajudou a reduzir a presença do mosquito transmissor da doença. No último Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Mosquito Transmissor da Dengue caiu de 3.9% para 1.4% em Caxias.
“É com muito prazer que a gente traz a informação da redução nesse índice, mas a gente chama a atenção da população para continuar fazendo a sua parte, porque a luta contra o mosquito depende do esforço de cada um de nós”, disse Natanael dos Reis, coordenador da UVZ Caxias.
“Foi realizado o controle químico e em paralelo a gente está intensificando as ações de educação e saúde. Hoje estamos trabalhando com as crianças e com os idosos no CRAS dos Caldeirões. Antes, nós estivemos na Vila São José”, destacou Maryanne Morais, coordenadora do Núcleo de Educação em Saúde.
Na Vila São José, os moradores também atribuem à diminuição no índice de infestação do mosquito ao trabalho de melhoria na pavimentação da Vila, que antes acumulava muita água nas ruas e que, depois do calçamento de todas as ruas, a realidade é outra.
“Aqui na Vila São José, antes desse calçamento que foi colocado, a água empossava muito. Agora a água da chuva chega e desce, então o serviço foi aprovado e graças a Deus o mosquito aqui anda é longe de nós”, reforça Antônio Carneiro, morador da Vila São José.
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