A campanha teve duração de um mês, passou por diversos pontos da cidade e finalizou no Mirante nessa sexta-feira (01), intitulada: “Todos contra o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”. O Secretário Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), Professor Chiquinho, e o prefeito Fábio Gentil também participaram do ato solene que foi realizado no Memorial da Balaiada, no Morro do Alecrim.

“Nós estamos encerrando a campanha Maio Laranja, mas o nosso trabalho acontece durante todo o ano. Nesse mês envolvemos as instituições públicas e privadas e nós fizemos um mês com muitas ações, com panfletagem, palestras, blitze, e acreditamos cumprimos a nossa função. Nós reforçamos que é importe fazer a denúncia, tanto no Disque 100, quanto para o Conselho Tutelar e CREAS”, orienta Kiara Braga, coordenadora da Proteção Social Básica de Caxias.

A Coordenadora do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Kátia Braga, lembra que é preciso combater a violação às crianças e adolescentes, pois o Maranhão é um dos estados onde são registrados mais casamentos de crianças.

“O Maranhão ainda é um dos estados com maior quantidade de casamentos infantis e a gente tem que combater isso. Isso configura uma violência contra as meninas e a ideia é empoderar as meninas para que elas possam permanecer nas escolas e possam galgar futuros melhores, e que a questão do casamento seja um projeto mais pra frente, quando ela pode decidir”, reforça Kátia Braga.

Também foi lançada uma nova campanha de prevenção e proteção à criança contra o trabalho infantil, que é desenvolvida pelas Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (AEPETI), estratégia ligada à SMADS. A campanha intitulada “Criança quer ser criança – Basta – #chegadetrabalhoinfantil” será desenvolvida durante todo o mês de junho.

“Esse é um trabalho desenvolvido durante todo o ano, mas nos meses de maio e junho a gente faz de forma mais assídua. Nós queremos combater o trabalho infantil precoce de crianças que deixam de viver sua fase de brincar, de lazer, de estudar de forma correta, de ter um tempo de viver as atividades compatíveis com a sua faixa etária. Nosso objetivo é proteger as crianças”, explica Dayane Pereira, técnica do AEPETI.

Para a psicóloga Mauriane Lima, lugar de criança é na escola, onde ela pode ter as possibilidades de futuro.

“Lugar de criança é estudando! Quando a criança trabalha cedo ela tem vários prejuízos de saúde física, psicológica, dentre outras. Quando eu digo que lugar de criança é na escola, a gente permite que ela tenha possibilidades. A partir do momento em que a gente incentiva a leitura, a gente permite que ele sonhe”, pontua a psicóloga.

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