Na busca por um modelo mais humanizado no atendimento a pacientes psiquiátricos, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) esteve reunido com representantes das forças de segurança no município para discutir estratégias e protocolos referentes a este tipo de atendimento.

De acordo com a diretora do SAMU, Rita Paz, quem está em sofrimento psíquico, seja qual for a causa, encontra-se sempre em uma situação de grande vulnerabilidade e a abordagem dessa pessoa deve pautar-se, sobretudo, pela construção de uma aliança, que é feita por meio de sensibilidade e acolhimento.

“Estamos alinhando nossa forma de atendimento. Entendemos que o SAMU não trabalha individualizado e as forças de segurança também, por isso essa reunião para elaborarmos protocolos internos para oferece melhor atendimento à população, em especial o paciente psiquiátrico”, explicou a diretora do SAMU.

A Polícia Militar é parceira importante no trabalho do SAMU, por isso se fez presente à reunião o Comandante do 2º BPM Ten. Cel. Márcio Silva, que relatou: “Estamos definindo todo um protocolo de atendimento, observado nossas limitações e peculiaridades e buscando alinhar o trabalho em parceria com o SAMU”, disse.

Também esteve presente no encontro o comandante do 2º Batalhão de Bombeiros Militares (BBM), Major Herisson Mousinho.

Segundo a comandante da Guarda Municipal, Roseane Costa, para cada situação uma abordagem particular deverá ser adotada, e as estratégias que abordem o fenômeno psíquico de maneira natural são bastante úteis como medida geral, facilitando inclusive para orientação/encaminhamento do caso.

A reunião foi baseada numa orientação do Ministério Público sobre o suporte que as forças de segurança devem oferecer ao SAMU. “Estamos elaborando um termo de ajustamento de conduta no que se refere ao atendimento de pacientes psiquiátricos, uma vez que a demanda é do SAMU, mas necessita em muitas das ocorrências do suporte das forças de segurança”, frisou o secretário municipal de Segurança Pública, Sargento Mesquita.

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