O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realizou durante dois dias o curso de Abordagem ao Paciente Psiquiátrico para profissionais de saúde e de segurança pública. O curso foi ministrado por integrantes do SAMU, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e Polícia Rodoviária Federal. Foram convidados ainda representantes de órgãos como CAPS e unidades hospitalares de Caxias.

Segundo o coordenador da Rede de Atenção Psicossocial do município, Luís Fernando, a demanda de pacientes que necessitam de cuidado da saúde mental engloba pessoas com diferentes tipos de adoecimentos emocionais ou psicológicos.

“É aquele paciente mais grave, que entra em surtos, crises, que precisam ser internados, passar por uma urgência para dar início ou continuidade a um tratamento. É aquele que sai da sua realidade, que fica fora de si. Pode ser um paciente com morbidades mais agressivas. Também podem se enquadrar nessa perspectiva pacientes que já estejam passando por um tratamento, como contra depressão, ansiedade, e que podem ter uma crise”, afirmou.

O subcomandante do 2º BPM, Major Soares, falou sobre a importância de estar preparado para lidar com ocorrências com pacientes psiquiátricos. “É uma situação muito delicada. Não só a Polícia Militar, mas todos os órgãos de segurança devem ter uma atenção redobrada. Estamos aqui para fazer o alinhamento, definindo as competências de cada órgão quando se tratar de uma ocorrência envolvendo um paciente que esteja em tratamento psiquiátrico”.

Rita Paz, representante do SAMU Regional Caxias, frisou a necessidade da união entre forças de segurança e de saúde para o atendimento ao paciente psiquiátrico. “É um paciente que a gente atende em um momento prioritário e nós precisamos dar ênfase a esse atendimento. Nós nos reunimos e resolvemos fazer este curso, onde há um multiplicador de cada uma dessas áreas profissionais. Em algumas situações, o SAMU necessita da intervenção de forças de segurança. Antes, o SAMU ficava sem saber a quem pedir apoio. Esse curso veio alinhar isso”, concluiu.

 

 

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