Caxias sediou nessa quarta-feira (21), no auditório do Centro de Estudos Superiores de Caxias (CESC) da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), uma Audiência Pública do Anteprojeto de Lei da Política Florestal do Estado, que tramita desde 2014.

“O objetivo é informar a população e também receber informações para que a gente possa reformular a nossa política estadual florestal. Temos o monitoramento de todo o estado, mas é verdade que ainda precisamos avançar porque nem todos os proprietários estão cadastrados no Cadastro Ambiental Rural, que vai facilitar o monitoramento, mas posso afirmar que o Maranhão está no caminho correto para fazer o monitoramento correto”, lembra Rodrigo Brag, engenheiro agrônomo e assessor da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA).

O objetivo é a reformulação da lei que trata da Política Florestal do Maranhão e, para isso, diversas audiências estão sendo realizadas para acolher sugestões da população. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil de Caxias esteve presente e deixou suas contribuições ao evento que foi promovido pela SEMA.

“É uma oportunidade de se traçar parâmetros para o uso racional do que ainda temos de área verde na zona rural. A expansão indiscriminada do agronegócio, a destruição do Cerrado para substituir pela soja, isso aí tem um preço muito alto. Então, é preciso que haja um disciplinamento no sentido de usar tecnologias sustentáveis, que agridam menos o meio ambiente e que ele seja preservado para o futuro”, defende Pedro Marinho, secretário municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil.

“A gente sabe que o produtor precisa de área para produzir. Então, o que o governo precisa fazer é esse acompanhamento, esse disciplinamento”, reforça Benedito Moura, presidente do Sindicato Rural.

“A gente tem que pensar a multiplicidade do que é o Brasil. O Maranhão está no Meio Norte do Brasil e é um ecossistema bastante diversificado, e a gente vê que as ações de expansão de plantio e expansão imobiliária têm batido de frente com a questão ambiental, o que não deveria”, pondera Jordânia Pessoa, diretora do CESC/UEMA.

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