SAÚDE – Centro de Referência para enfrentamento à covid-19 está pronto e só será ativado caso haja o primeiro caso confirmado em Caxias
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Caxias está preparada para atender os casos suspeitos da covid-19, doença de rápida disseminação e que se utiliza do contato entre pessoas para a propagação.
A UPA já tem um plano de trabalho montado e será o Centro de Referência para o enfrentamento à pandemia. No entanto, o centro só será acionado caso haja a confirmação do primeiro caso da covid-19. É o que explica a secretária municipal de Saúde, Socorro Melo. Um comitê de enfrentamento à doença foi criado, mas só será acionado caso haja algum caso confirmado.
“A partir do momento que aparecer o primeiro caso de covid-19 em Caxias é que a gente vai colocar em funcionamento o nosso Centro de Referência, mas, por enquanto, está tudo montado, planejado, organizado, porém só vai ser ativado a partir do momento em que haja a necessidade”, explica Socorro Melo.
Por enquanto, a secretária recomenda que casos simples, como uma pequena gripe, sejam tratados em casa, inclusive para que as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) não fiquem sobrecarregadas. O paciente pode ligar para o telefone 192 para obter informações.
“As nossas UBSs estão abertas, mas para casos de urgência e emergência, não procure os nossos serviços para fazer check-up ou por sintomas simples. O que a gente precisa é ter a consciência de que precisamos nos cuidar, temos que ficar em nossas residências. A gente não pode ficar fazendo festinhas nesses dias que não têm aulas, que não estamos indo ao trabalho, temos que ficar em casa. Evite estar com muitas pessoas, tem que ficar isolado o máximo possível. Hoje a polícia teve que ser acionada para ir aos bancos e lotéricas, vamos ter consciência. Se você for ao comércio e estiver cheio, não entre; se for ao banco e estiver cheio, não entre”, afirma a secretária.
Caxias já recebeu inclusive alguns kits para a coleta de material dos pacientes enviados pelo governo do estado, para atender a demanda de casos suspeitos.
“O estado vai enviando os kits à medida em que vai colhendo as amostras dos casos suspeitos. Nós tínhamos tido uma demanda maior de suspeitos e foram liberados alguns kits para que a gente possa fazer esta coleta e enviar sem estar nessa demanda de levar um para receber outro”, destaca Socorro Melo.