Prefeitura Municipal de Caxias - Maranhão

Uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Atenção Primária e Vigilância em Saúde, esteve na tarde desta sexta-feira (17) no condomínio Monte Belo, onde reside a secretária municipal de Saúde, Socorro Melo, localizado no bairro Cohab. A secretária e o filho dela foram os primeiros dois casos da covid-19 no município. Ao todo, 50 moradores estão passando pelo teste rápido, que consegue detectar em menos de 1 hora se há algum caso suspeito.

“A prefeitura conseguiu junto ao governo do estado os testes rápidos, e estamos realizando os testes junto aos funcionários da UPA, SAMU e também dos moradores do condomínio onde mora a secretária Socorro Melo para que possamos confirmar ou retirar a possibilidade da existência do vírus nessas pessoas. São medidas preventivas e vamos continuar fazendo a nossa parte”, afirma Fábio Gentil, prefeito de Caxias.

No local, o prefeito também falou sobre o terceiro caso da covid-19 em Caxias. Ele reforçou o pedido para que as pessoas fiquem em casa. O gestor reafirmou o compromisso de prevenir a ocorrência de novos casos no município, para isso está sendo feita a higienização de diversos pontos da cidade onde há concentração de pessoas, como em hospitais, mercados e agências bancárias.

“Nós vamos continuar trabalhando na limpeza e desinfecção de toda a área onde tem possíveis aglomerações, lavando esses locais para evitar a disseminação da covid-19. É necessário que cada um entenda o seu compromisso. Nós temos muitos caminhos para seguir e um deles é ficar em casa, principalmente o grupo de risco”, afirma o prefeito.

Fábio Gentil também lembrou que a Prefeitura de Caxias alugou um hospital particular, o Centro Médico, que será utilizado como hospital de campanha para atender a demanda que por ventura possa existir. Ele afirma que a UPA conta com aproximadamente 25 leitos e respiradores mecânicos para atender aos caxienses. No entanto, fez questão de ressaltar que o maior objetivo é garantir a saúde, evitando que as pessoas adoeçam.

“Alugamos o Centro Médico para que seja um hospital de campanha e onde o isolamento social possa acontecer para as pessoas. Mas eu não quero utilizar este local, embora nós estejamos nos prevenindo, mas para isto precisamos nos proteger. Nós temos de 20 a 25 leitos preparados para atender casos graves. Mas nós temos limites. O que estamos fazendo é conscientizando para que nós não possamos colapsar o sistema”, afirma.