A Prefeitura de Caxias, por meio da Assessoria de Comunicação, ao saber da vulnerabilidade do patrimônio histórico, artístico e cultural do Centro de Folclore e Arte Popular de Caxias (Cefol), intermediou uma reunião visando garantir interlocução com a entidade. Em encontro na manhã dessa quinta-feira (28), na sala de reuniões da prefeitura, representantes do Cefol e da prefeitura dialogaram sobre a presença de mais vigias que possam manter a integridade do patrimônio que se faz presente no Cefol.

O presidente da entidade fez uma solicitação para o poder público que foi prontamente atendida. “Para quem não sabe, nós residimos no prédio da antiga Estação Cajazeira, que foi a primeira estação ferroviária de nossa cidade, e possuímos um acervo de mais de 70 instrumentos e indumentárias, utilizados em nossa cultura popular e afro brasileira. Um acerto tão rico, que tem nos levado a tentar transformar no primeiro Museu do Tambor da nossa região. E, desde que começaram as medidas de isolamento social, as ruas ficam mais desertas e tem contribuído para a ação de invasores”, explica Caio Cruz, presidente do Cefol, em vídeo divulgado em seu perfil em rede social.

Com o isolamento social, algumas regiões da cidade ficaram mais desertas, além disso, somado ao fato de as apresentações culturais estarem suspensas, a gestão municipal se sensibiliza diante do valor histórico que as manifestações artísticas e culturais têm para a cidade de Caxias e está destinando mais segurança ao local.

O Centro de Folclore e Arte Popular de Caxias tem 14 anos de atual em prol da cultura. Mantido por doações, o local sobrevive também do esforço dos seus representantes, que por meio do trabalho voluntário fazem com que este segmento da cultura esteja aberto.

A reunião contou com a presença de representes da Secretaria Municipal de Cultura, Patrimônio Histórico, Esporte, Turismo e Juventude; Conselho Municipal de Turismo; Assessoria Municipal de Comunicação e Cefol.

“Vejo a reunião como positiva. Foram discutidas as necessidades do Cefol, principalmente no que tange a vigias, porque tem pessoas invadindo o local. A prefeitura se sensibilizou, por meio da assessoria da gestão municipal, para que em caso de urgência fosse resolvida ainda hoje esta situação, e vai estar agilizando os vigias para salvaguardar este centro histórico tão importante para a nossa cultura”, afirma Wilson Ghilard, representante do Conselho Municipal de Turismo.