Nessa quinta-feira (18), o vice-prefeito de Caxias, Paulo Marinho Jr, representou a Prefeitura de Caxias, em evento que reuniu secretários e gestores da rede estadual de educação, visando o alinhamento entre a Secretaria Estadual de Educação e Secretarias Municipais de Educação. Com o tema: ‘Gestão educacional em regime de colaboração e fortalecimento da aprendizagem’, a ideia é dialogar com as 6 cidades da região leste, visando um Pacto pela Aprendizagem. O evento, realizado em auditório da UNIFACEMA, também contou com a presença do Secretário Estadual de Educação, Felipe Camarão.

“Estamos reunidos com as gestões municipais e gestores escolares para debater calendário volta às aulas, debater regime de colaboração no transporte escolar, o conceito de ciclo de aprendizagem, e como os estudantes que estão saindo do 9º ano vão ser recepcionados pelos alunos do 1º ano do Ensino Médio, sobre o 4º ano do Ensino Médio. Então, a intenção é dialogar e dizer que a escola fechada está sendo um prejuízo para a sociedade, um verdadeiro câncer que vai matar uma geração mais pra frente. Nós tivemos ano passado, alunos que não foram alfabetizados na idade certa, e nós não podemos permitir que isso aconteça”, lembra Felipe Camarão, secretário estadual de Educação.

“São para as pessoas mais carentes necessitadas que a gente trabalha, para que eles sejam minimamente afetados. A gente não pode comprometer o futuro desses jovens. O futuro dos nossos jovens está na educação. Hoje, o Governo do Estado, fez essa reunião para discutir essa pactuação, sobre como eles estão imaginando a educação a nível estadual. Independente de alguma questão ideológica, a educação é mais importante do que qualquer coisa. Estamos aqui para dialogar e trabalhar para a nossa população que tanto precisa”, reforça Paulo Marinho Jr, vice-prefeito de Caxias (MA).

Evitar a evasão escolar e manter a qualidade do ensino é o grande objetivo, tanto do estado, quanto do município, pois, sem o retorno das aulas, a educação pode ser prejudicada inclusive com a perda de arrecadação, o que pode impactar nos salários dos servidores da educação.

“O recurso do FUNDEB vai diminuir, se diminuirmos o número de estudantes. Porque é per capta é pago por aluno. E, isso pode por causar embaraços para o pagamento de professores. Temos um problema que é sociológico, mas temos um problema que é financeiro. A sociedade vai estar investindo, e não vai estar tendo retorno, se as aulas ficarem paradas. Então, já estamos voltando às aulas em 22 de fevereiro de forma remota” destaca Felipe Camarão, secretário estadual de Educação.

“Preocupa a evasão escolar, a gente sabe que não é uma cultura o ensino remoto e existe uma perca de qualidade. O que temos que buscar é superar essas dificuldades. A evasão gera uma queda de receita, porque o município recebe por cada aluno. Mais do que a queda de receita, o que importa é a qualidade da educação. Uma criança que abandona a escola ela tem as oportunidades podadas, e perde uma oportunidade de ser um profissional no futuro, isso nós não podemos permitir que o futuro das nossas crianças seja prejudicado”, frisa Paulo Marinho Jr, vice-prefeito de Caxias (MA).