A rotina tem sido muito intensa no Centro de Testagem, que funciona no Centro de Referência e Saúde do Trabalhador (CEREST), ao lado do Complexo Hospitalar Gentil Filho. O número de pessoas que procuram pela testagem reclamando de sintomas de síndromes gripais, que são encaminhadas pelas Unidades Básicas de Saúde cresceu cinco vezes mais em menos de um mês.

“Eu senti um distúrbio intestinal, em seguida uma dor de cabeça e mal estar, achei por bem procurar a UBS. Lá a enfermeira conversou comigo, e me orientou que fizesse o teste, pois seria mais viável fazer o teste para tirar minhas dúvidas”, disse Ronaldo Pereira, fotógrafo.

“Nós fizemos uma avaliação recente. O Comitê avalia uma possibilidade de aumentar a oferta de testes diários em outro ponto da cidade. A gente tem discutido com a Secretaria Municipal de Saúde, Comitê de Prevenção e Enfrentamento à Covid-19 e setor de Planejamento, junto com a gestão. Hoje nós estamos fazendo 150 testes por turno” afirma Camila Lopes, Integrante do Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Novo Coronavírus.

No mês de fevereiro, o Centro de testagem realizou uma média de 30 atendimentos em uma manhã, mas nos últimos 15 dias, esse número disparou a ponto de chegar a 300 atendimentos ao dia.

“Esse número teve uma crescente significativa, o que explica o aumento de casos e a superlotação nos hospitais e a ocupação dos leitos de UTI. O termômetro da covid-19 no município é o Centro de Testagem, uma vez que a gente mapeia a doença e determina o isolamento com o critério médico. O paciente precisa cumprir o isolamento, uma vez identificado com a doença, ou então nós não vamos conseguir parar a transmissão do vírus”, frisa Camila Lopes, Integrante do Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Novo Coronavírus.

O Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Novo Coronavírus avalia segundo, Camila Lopes, que o momento atual é muito mais grave do que o vivenciado em 2020.

“Nós imploramos para a população que tomem os cuidados, que permaneçam em casa, porque nós estamos vivendo uma situação muito pior que 2020. Em 2021o vírus veio para a gente como desafio, porque faltam profissionais de saúde, os profissionais adoecem, os insumos são escassos e a gente precisa contar com a população, porque a doença mata e mata muito”, pede à população Camila Lopes, Integrante do Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Novo Coronavírus.