Nos dias 10 e 11 de Agosto de 2021, a convite do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), a enfermeira Maraísa Sena, do Centro Especializado em Assistência Materno Infantil (CEAMI), esteve em Brasília na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), para participar da Oficina de Enfrentamento das Mortalidades Materna e na Infância. Na ocasião, ela representou a Secretaria Municipal de Saúde e a Prefeitura Municipal de Caxias (MA).

A oficina teve como objetivo elaborar um Plano de Enfrentamento das Mortalidades Materna e na Infância, no contexto da agenda de 2030 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). O evento contou com a participação de representantes do Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Organização Mundial de Saúde (OMS), além do Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), e demais entidades.

A enfermeira Maraísa Sena falou sobre o evento promovido pelas entidades de saúde. “Momento único! Foi muito gratificante e engrandecedor ter tido a oportunidade de momentos de tanto aprendizado. Ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade de participar de um evento dessa magnitude, em prol de uma causa tão nobre. Sabe-se que a redução e o enfrentamento das mortalidades materna e na infância constituem grandes desafios. Porém, é possível reduzi-las a níveis aceitáveis a partir da efetividade das ações elencadas no plano, respeitando as particularidades loco-regionais do país. Além disso, essa oficina sem dúvidas é um divisor de águas no enfrentamento das mortalidades materna e na infância em todo território brasileiro, uma vez que disparou várias oportunidades para que as estratégias traçadas, deem certo e que a gente consiga, unindo forças, à luz das evidências científicas não permitindo que a tragédia que é um óbito materno ou na infância continue acontecendo”, frisou.

A enfermeira também mencionou pontos do plano elaborado durante o evento, enfatizando que a elaboração foi desenvolvida a partir de diálogos construtivos. “Nesses dois dias memoráveis, construiu-se um Plano de Enfrentamento a essas mortalidades, que será levado brevemente para a Comissão Intergestores Tripartite (CIT) para os devidos seguimentos. Ressalte-se que uma vez que o Brasil possui fragilidades em relação aos indicadores materno-infantis, estes merecem o empenho de todos nós, profissionais e gestão, o que está evidenciado por este momento ímpar. A luta será vencida! Acreditamos que não se pode mais admitir que uma mulher morra simplesmente por ter engravidado ou que um bebê deixe de ter a oportunidade de conhecer sua mãe, ou ainda, que não consiga sobreviver à gravidez. Unidos, em todos os âmbitos, certamente conseguiremos cuidar e apoiar o florescer da vida e sua continuidade”, disse Maraísa Sena, enfermeira do Centro Especializado em Assistência Materno Infantil (CEAMI).