Na manhã desta terça-feira (28) a Secretaria Municipal de Saúde de Caxias (MA), por meio da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), em mais uma ação da Campanha Setembro Amarelo, promoveu palestra sobre prevenção do suicídio e a importância do cuidado com a saúde mental para os membros da Coordenação Municipal de Juventude.

Para o coordenador da Rede de Atenção Psicossocial, Luís Fernando, levar essas informações para a Coordenação Municipal de Juventude é importante para que eles possam lidar da melhor forma com demandas de saúde mental da juventude. “Hoje nós fomos convidados pela coordenação que é quem lida com os nossos jovens de vários grupos, e é muito importante porque a gente faz uma reflexão sobre essa temática e também a forma de manusear esse assunto, uma vez que eles tem contato com a juventude. Os jovens estão muito propensos aos agravos de adoecimento mental, ao comportamento auto lesivo e ao próprio suicídio. Essa reflexão acerca do Setembro Amarelo, as informações e o cuidado com a saúde, podem ajudar eles a lidar melhor com esse conteúdo e também refletir sobre si mesmo”, destacou.

Katia Braga, coordenadora municipal de Juventude, destacou a importância dos temas abordados durante a palestra. “Aqui é um setor que trabalha com jovens, a gente entra em contato com a demanda da juventude, então é importante trazer os profissionais de saúde para ter essa conversa com os nossos profissionais que também são vulneráveis, pois todos estão sujeitos a ter problemas em relação à saúde mental. Por isso, a gente trouxe hoje esse momento de conversa para que nós possamos estar bem para acolher os nossos jovens”, frisou.

Laine Raquel, profissional de educação física da Coordenação Municipal de Juventude, falou sobre a importância dos assuntos tratados. “Da forma como trouxeram hoje esses temas, com essa palestra, falando sobre esse problema da Pandemia, pois alguns colegas tiveram problemas durante esse período e foram superados, podemos ficar mais aptos e atentos, observar tanto os nossos colegas quanto aos jovens que vem em busca dos serviços da Coordenação Municipal de Juventude”, disse.

“Eu me encontrei preso por conta do isolamento, no momento em que foi descoberto que eu e minha família estávamos com sintomas da covid-19, esse medo que já vinha desde o início da Pandemia teve seu ápice e veio a questão do transtorno de ansiedade e de pânico. Eu tive que recorrer, não me calei e não fiquei esperando o transtorno tomar conta de mim, eu procurei profissionais que pudessem me ajudar a vencer aquele momento” detalhou André Ribeiro, articulador de políticas públicas da Coordenação Municipal de Juventude, sobre os transtornos mentais que se agravaram durante a Pandemia.

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