Na manhã desta terça-feira (30), coordenadores e profissionais dos núcleos de Vigilância Hospitalar de Caxias participaram de uma oficina de capacitação para implantação do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) da macrorregião de Caxias. A capacitação foi oferecida pelo Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Estado da Saúde e da Superintendência de Epidemiologia e Controle de Doenças.

O CIEVS tem como objetivo principal fortalecer a capacidade do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde para identificar precocemente as emergências em saúde pública, para organizar a adoção de respostas adequadas que reduzam e contenham o risco à saúde da população. Jaqueline Rios, coordenadora do CIEVS, explicou sobre o trabalho executado pela unidade.

“O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) trabalha com a detecção de rumores e as emergências em saúde pública, que são aqueles eventos que podem se transformar numa emergência, nós trabalhamos com a articulação intersetorial e intrasetoriais. É importante que todos os municípios que fazem parte dessa macrorregião estejam sabendo e conhecendo o trabalho do CIEVS porque eles também fazem parte desse processo”, frisou.

Verônica Aragão, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, destacou a importância da capacitação. “O Centro de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde é um suporte a mais para uma Vigilância Epidemiológica ampliada, para onde podemos recorrer em caso de dúvidas, onde devem ser notificados os agravos que acontecem. Especialmente agora nessa pandemia da covid-19, fomos muito acolhidos pela Rede CIEVS. No momento, a gente está tendo essa implantação aqui na regional de Caxias que vai funcionar como um polo local para dar suporte às vigilâncias dos municípios da macrorregião”, disse.

“A nossa regional de saúde vai abranger todo um território e a nossa atuação principal é porque, estrategicamente para nós como rede, a regional de Caxias é bem importante, não só pela questão de quantidade populacional e da importância econômica dela, mas sim para contemplar todas as regiões que antes não estavam presentes na nossa rede”, ressaltou Aquenio Lobo, técnico do Ministério de Saúde.