SAÚDE – Classificação de risco ajuda a otimizar os atendimentos no Hospital Infantil Drº João Viana
Com o atendimento pediátrico de 24 horas, para crianças de até 12 anos, o Hospital Municipal Infantil Dr. João Viana utiliza a classificação de risco para melhor avaliar e atender os pacientes que dão entrada na unidade.
Com esse método, o enfermeiro faz uma avaliação inicial do paciente, através de um sistema de cores (vermelho, laranja, amarelo, verde e azul), no qual o vermelho representa os casos mais graves e o azul os mais leves, para determinar se o paciente necessita de um atendimento mais urgente ou não.
A coordenadora e responsável técnica do Hospital Municipal Infantil Drº João Viana, Juliane Danielly, explicou sobre a aplicação do método na unidade. “No nosso método de trabalho, a criança chega até a unidade e vai para a sala de pesagem. Logo após, ela faz a ficha de atendimento e então é chamada pelo sistema, para a classificação de risco. Aqui no hospital nós trabalhamos com esse método, que é o Método de Manchester, baseado em um protocolo estrangeiro que vem filtrar as prioridades, a criança que tem uma gravidade maior, vai ser atendida de forma prioritária”, frisou.
A coordenadora também destacou o aumento do fluxo de atendimento no hospital. “Nós temos agora um crescimento exorbitante no fluxo de atendimento, que antes era de 60 atendimentos e passou a ser de 120 a 130 em um plantão de 12 horas. Com isso, o prefeito Fábio Gentil e a secretária de Saúde, Mônica Gomes, nos encaminharam um segundo médico para dar um suporte no período da tarde”, explica Juliane Danielly.
“A maior demanda aqui na unidade se dá pelas gastroenterites, que são os casos de diarreia e vômito, além dos problemas respiratórios. Para evitar esses problemas, as pessoas devem seguir as medidas de higiene, que é a principal forma de prevenção das gastroenterites, a questão da lavagem das mãos antes das refeições, antes e após ir ao banheiro, também após brincar. Os pais devem ter esse cuidado em estar ensinando seu filho a fazer essa higienização das mãos e evitar levar qualquer coisa para boca”, explica a coordenadora da unidade.
Domingos Eduardo, enfermeiro da unidade, também falou sobre as demandas do Hospital Municipal Infantil. “Em mudanças sazonais, oscilação de temperatura, tempo seco, as crianças têm a maior facilidade de apresentar as infecções respiratórias. São casos de gripe, que as vezes, quando não tratados podem evoluir para um caso de pneumonia. As urgências e emergências nós atendemos e sempre são bem sucedidas”, finaliza.