A Defesa Civil de Caxias, composta pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (SEMECT), Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), Secretaria Municipal de Segurança, por meio da Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Infraestrutura e Polícia Militar reuniu na manhã desta quarta-feira (5), todos os órgãos para traçar ações que podem ser executadas a partir de agora, caso haja necessidade.

“A Polícia Militar está à disposição da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros. Nós temos experiência nessa prática. Nós vamos contribuir para dar apoio ao Corpo de Bombeiros, fazendo rondas nos possíveis locais alagados. Se for necessário, vamos retirar as pessoas das suas casas e desenvolveremos ações para colaborar com o trabalho da Defesa Civil”, frisa Cel. Ricardo Almeida, comandante da Polícia Militar.

“Toda a nossa equipe está à disposição. Nós trabalhamos a sensibilização e conscientização desses familiares que se encontram em áreas de risco. A partir desse momento nós acompanhamos todo o processo, e caso seja necessário conseguir algum abrigo para que a família saia da situação em que se encontra de dificuldade”, reforça Kiara Braga, secretária municipal adjunta de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS).

“A Secretaria de Educação trabalha muito com a conscientização, e nós estamos para ajudar a enfrentar as enchentes e ajudar as famílias a entenderem que elas precisam se salvaguardarem, enquanto o governo municipal encontra as soluções. Nós só temos a parabenizar os órgãos envolvidos por se anteciparem a qualquer problema”, destaca Ana Célia Damasceno, secretária municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (SEMECT).

“É um trabalho que fazemos de prevenção, nós sempre nos reunimos para planejar as ações caso ocorra alguma questão de sinistro. Nós estamos em parceria com as nossas forças auxiliares e com a Guarda Municipal para esta ação preventiva”, lembra Sargento Mesquita, secretário municipal de Segurança.

“O período de inverno traz consigo algumas doenças. Tem aumento das diarreias e neste momento estamos voltados ao combate das síndromes gripais e pedimos que a população busque pela vacinação e que procure evitar congestionar os hospitais. Sendo um caso mais moderado, a pessoa pode procurar a Unidade Básica de Saúde”, frisa Verônica Aragão, coordenadora da Vigilância Epidemiológica.

Todo o planejamento já está realizado e contempla desde o monitoramento do nível do Rio Itapecuru e das comunidades que podem ser afetadas pela elevação das águas do rio e seus afluentes, bem como o levantamento das famílias que residem em áreas de risco e que podem ser afetadas por alagamentos de vias públicas na cidade e que precisam da assistência devida.

Ao todo, são três níveis de observação quanto a enchentes e alagamentos: Atenção (acúmulo de chuvas em 72 horas consecutivas), Alerta (é iniciado em caso de registro de trincas, degraus de abatimento ou outra feição de instabilidade que indique possibilidade de escorregamento, observada a partir da vistoria em campo, além de previsão de continuidade de chuvas intensas e de constatação de locais inundados ou com enchentes) e Alerta Máximo (quando todos os sinais descritos nos níveis de alerta se intensificam).

“Essa reunião é de planejamento. O mapeamento das áreas de risco da cidade está pronto, o plano de contingência também. E caso haja necessidade, a Defesa Civil estará de pronto para resolver os possíveis problemas. Temos um cadastro dos anos anteriores, desde 2017 esse trabalho vem sendo feito, porque o nosso objetivo é o bem-estar da coletividade”, ressalta Pedro Marinho, secretário municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil.

“Com relação ao rio, o acompanhamento é feito anualmente com as réguas que estão em Caxias, e também acompanhamos via satélite. Hoje nós temos uma rede de atendimento com órgãos do Estado. Nós temos 245 famílias cadastradas em situação de risco, de desmoronamento, deslizamentos e aqueles próximos às regiões ribeirinhas. São famílias que a gente já acompanha juntamente com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, caso aconteça algum sinistro”, destaca Major Malheiros, coordenador da Defesa Civil.

“Nós já estamos atuando na área urbana de Caxias, especialmente no Rio Itapecuru. Nós pedimos que as pessoas evitem jogar lixo nas ruas, pois a obstrução da rede de esgoto pode ocasionar alagamentos. É importante que as pessoas não saiam de carro durante as chuvas. Nessa primeira reunião vamos ver o que vamos precisar de material humano e equipamento para dar as primeiras respostas”, destacou Capitão Miranda, comandante do 5º BBM.

Um Decreto Municipal, que deve ser editado nos próximos dois dias, está sendo formatado para amparar legalmente as ações, por enquanto, o nível do Rio Itapecuru está dentro do aceitável, algo em torno de 4 metros de altura, sendo que o nível de atenção é de 6 metros. Tanto a zona urbana, quanto a zona rural estão sendo monitoradas para que haja assistência aos caxienses.