A Defesa Civil de Caxias informa que o Rio Itapecuru está prestes a atingir a cota de inundação. Por volta das 17h:45min desta quarta-feira (12), o Rio chegou a 5.99 m, ou seja, ficou faltando apenas 1 cm para sair da cota de alerta e chegar à cota de inundação que é de 6m. As equipes já estão de prontidão para prestar auxílio para as famílias que precisarem de ajuda.

Nesta quarta-feira (12), a equipe também esteve no Povoado Maravilha, no 1º Distrito, onde prestou apoio a 15 famílias, que foram orientadas e cadastradas. Nenhuma quis sair de suas casas, mas a Defesa Civil se colocou à disposição de todas. No povoado, somente uma família saiu para um abrigo (casa de familiar).

“15 famílias foram orientadas, mas elas não querem sair do seu reduto familiar. Somente uma quis sair, mas nossa equipe deixou o contato para caso necessário a gente possa ajudar essas pessoas”, disse Major Malheiros, coordenador da Defesa Civil.

A equipe da Defesa Civil em Caxias é composta por: Corpo de Bombeiros, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil, Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (SEMECT), Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Segurança (Guarda Municipal), Polícia Militar e toda a população que se faz voluntária ajudando as famílias que precisam de ajuda.

Na zona urbana, as orientações já foram prestadas, mas rio ainda não invadiu residências. No entanto, 13 famílias já foram realojadas. No bairro Matadouro Novo, a água do Rio Itapecuru já está se aproximando das residências, e já causa apreensão nos moradores, que também pensam em deixar o local. É o caso de Dona Elzir Machado, que já teve a casa invadida em 2020, e agora a mesma situação tem se repetido.

“Eu já pendurei algumas coisas e solicitei ajuda, quero ir para a casa do meu irmão, da minha irmã ou do vizinho”, disse dona Elzir Machado, moradora do Matadouro Novo.

“Esse local que nós estamos pescando aqui geralmente é seco o ano todo, e agora está dando até para pescar. A gente fica preocupado porque se o Rio chegar aqui na rua, vai até nossa casa”, disse Antônio Araújo, morador do Matadouro Novo.