Na manhã desta sexta-feira (28), a Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) realizou treinamento de encoleiramento de cães para funcionários da unidade. O encoleiramento é feito com coleiras impregnadas com inseticida “deltametrina 4%” e tem como objetivo controlar a disseminação da Leishmaniose Visceral (calazar).

A ação foi incorporada pelo Ministério da Saúde, no Programa de Vigilância e o Controle da Leishmaniose Visceral nos municípios prioritários do Brasil. A Supervisora do Núcleo de Educação em Saúde, Planejamento e Epidemiologia da UVZ, Maryanne Santos, explicou sobre a ação de encoleiramento. “O cão doméstico é o principal reservatório da doença no ambiente urbano, então é importante que a gente quebre esse ciclo. Com isso, o Ministério da Saúde está incorporando essa coleira impregnada com inseticida, que não tem alta toxidade, ou seja não vai causar nenhum problema ao animal e nem ao ser humano. Essas coleiras irão repelir o Flebotomíneo, que é o inseto responsável pela transmissão da leishmaniose do animal para o ser humano”, disse.

O encoleiramento só vai acontecer em animais que tiveram registro de casos de calazar em humanos do ano de 2016 a 2019, portanto não serão encoleirados todos os cães do município. “Esperamos que nossos agentes sejam bem recebidos, pois eles estão para realizar as ações de controle da doença em seu domicílio”, ressaltou a supervisora do Núcleo de Educação em Saúde, Planejamento e Epidemiologia da UVZ, Maryanne Santos.

Natanael dos Reis, coordenador da UVZ, destacou a importância do encoleiramento no combate à leishmaniose. “O encoleiramento tem um papel importante, pois têm bairros que foram eleitos pela nossa equipe através da detecção de uma maior incidência da doença. Nós temos como objetivo, baixar a incidência, evitar que as pessoas contraem a doença e assim termos animais sadios”, pontuou.