A Prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Educação, abriu a Conferência Municipal de Educação com o tema “Inclusão, Equidade e Qualidade – compromisso com a educação caxiense”, realizada auditório do Centro de Estudos Superiores de Caxias (MA). A Conferência acontece a cada 2 anos que debate os rumos da educação no município e também na região.

“Pela primeira vez estamos começando o ano letivo tratando o tema da equidade, inclusão e qualidade. Nós estamos discutindo da educação básica à superior. A tendência é que as propostas sejam as melhores. Essas proposições chegarão a São Luís e à Conferência em Brasília (DF), irão servir para construir o Plano Nacional de Educação”, frisa Ana Célia Damasceno, secretária Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (SEMECT).

“Essa Conferência é importante. Eu parabenizo a secretária Ana Célia e o prefeito Fábio Gentil, por dar esse suporte. Caxias é um polo e somente na rede municipal de ensino tem mais de 30 mil alunos. Essa discussão é importante para que possamos fazer com que a nossa educação seja cada vez melhor”, destaca Darlan Almeida, vereador, relator da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Caxias (MA).

“É em um encontro como esse que saem as diretrizes para tratar a educação em todos os âmbitos. Além do Plano Municipal, nós podemos colaborar com o Plano Nacional de Educação. É um momento em que todas as propostas serão construídas e a qualidade da educação é pensada”, frisa Antônio Lopes, secretário Municipal de Educação de Coelho Neto.

Uma palestra abordando a excelência dos profissionais da educação foi ministrada por Sérgio Ramos, advogado e professor do Piauí. Ele também falou sobre os desafios da inclusão.

“Educação inclusiva é uma educação de antes, de hoje e de amanhã. O número de crianças autista é muito grande, para cada 50 crianças que nascem, um é do espectro autista. Será que nossa rede de educação está preparada? Há uma lei que traz a importância da capacitação dos profissionais da educação para identificar o Transtorno do déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAF). São essas e outras informações que viemos conversar como profissionais de Caxias”, destaca Sérgio Ramos, palestrante.

Atualmente dos mais de 30 mil alunos da rede municipal, pouco mais de 2 mil estudantes apresentam alguma demanda no campo da inclusão que precisa ser trabalhada pela gestão municipal, seja junto à família ou mesmo os desafios pessoais. Para isso, a assessoria multiprofissional e o plantão social são instrumentos importantes para fazer com o trabalho aconteça.

“Hoje temos 2 mil crianças com algum tipo de deficiência. Dificuldade nós enfrentamos, porque no período da pandemia ficamos um pouco mais afastados, mas nós estamos trabalhando para que todos estejam dentro da escola. Trabalhamos com o agente de inclusão, o professor, a sala de atendimento, interprete e revisor braile para trabalhar essas demandas no município”, destaca Fátima Sousa, coordenadora da assessoria Multiprofissional.

“O Plantão acompanha mais de 7 mil alunos, buscando garantir a equidade e a inclusão de todos. Nós acompanhamos os casos de comportamentos que não estão de acordo, trabalhamos tanto as famílias, quanto os alunos”, frisa Luana Andrade, assistente Social do Plantão Social.

O evento tem duração de 2 dias e vai discutir em 10 eixos os temas em grupo, posteriormente serão elaboradas propostas que irão ser enviadas à Conferência Estadual de Educação e logo depois à Conferência Nacional de Educação. Em Caxias serão eleitos 28 delegados.

“A Conferência trata desse planejamento da educação Nacional, Estadual e Municipal. Neste momento Caxias no âmbito da Secretaria está discutindo a inclusão, equidade e qualidade. A cada 2 anos nós fazemos a avaliação do Plano Municipal de Educação e o Planejamento para o Plano Nacional, os segmentos participam dando suas contribuições que serão levadas as outras Conferências”, reforça Socorro Brito, coordenadora de Currículos e Programas da SEMECT.