A Secretaria Municipal de Saúde recebeu representantes da Associação dos Gays, Lésbicas e Profissionais do Sexo (AGLEPS) e da União de Pessoas Trans e Travestis (UPTT), para uma reunião com a secretária da pasta, Mônica Gomes e demais coordenadores de Saúde, na última quarta-feira (30). O encontro teve o objetivo de dialogar sobre a ampliação e melhoria da assistência para o público LGBTQIA+ na rede municipal de Saúde, a fim de familiarizar os profissionais sobre as peculiaridades de cada gênero.

Edilson da Cohab, coordenador executivo da AGLEPS, falou sobre a importância do encontro. “A Secretaria Municipal de Saúde está abrindo esse diálogo para conhecer quais as dificuldades que esse público enfrenta, assim como trabalhar para proporcionar um melhor atendimento. Por meio dessas conversas e vivências que vamos aprendendo. Só temos a agradecer pela parceria”, frisou.

O integrante da AGLEPS, Nando Santos, frisou o objetivo do encontro. “É um diálogo importante, pois há uma demanda muito grande. As pessoas transexuais não sabem como procurar o serviço de saúde, por não saber se os profissionais estão preparados para atendê-los. Devido a isso, resolvemos procurar a secretária de Saúde, para que pudéssemos capacitar toda a rede de atendimento para esse público”, disse.

Hazel Assem, representante da União de Pessoas Trans e Travestis (UPTT), ressaltou a importância de os profissionais de saúde buscarem o conhecimento sobre o assunto.

“O que estamos enfatizando é a questão do acolhimento. Essa reunião é muito importante para repassarmos informações aos profissionais, que muitas vezes não têm conhecimento ou não buscam, bem como trazer visibilidade e a curiosidade de buscar essas informações”, frisa.

Uma das propostas é que seja iniciada a criação de uma rede de atendimento para o público LGBTQIA+. A secretária municipal de Saúde, Mônica Gomes, frisou como os atendimentos irão acontecer para esse público, assim como de todos os caxienses, que recorrem à rede municipal de saúde.

“A Secretaria Municipal de Saúde achou pertinente convidar uma equipe do seguimento, para que a gente possa ampliar a assistência de saúde e acolher da melhor maneira possível, de forma que contemple tanto a assistência de saúde, quanto ao público LGBTQIA+. Vamos capacitar os profissionais para que estejam aptos a prestar uma assistência especializada e que os acolham de maneira técnica, porém humana”, finalizou.