A Prefeitura de Caxias, através da Secretaria Municipal de Saúde, realizou um Workshop voltado a todos os profissionais de saúde, gestores e coordenadores da Unidade Básica de Saúde (UBS) Baixinha. O objetivo foi realizar um alinhamento teórico-conceitual dos profissionais de saúde para os temas centrais relacionados à Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde.

A enfermeira da UBS Baixinha, Emília Priscila, frisou a importância do desenvolvimento desse trabalho voltado a Saúde Mental. “Nesse primeiro momento estamos trabalhando o workshop e tutorias municipais, juntamente com o Hospital Israelita Albert Einstein. A gente já reconhece a necessidade da Atenção Primária à Saúde voltar seu olhar de uma maneira diferente para a Saúde Mental e agora nós estamos imergindo nos estudos e nas formas práticas que temos que trabalhar para avançar e alcançar os objetivos”, disse.

A Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde (APS) reúne um conjunto de ações educacionais, baseadas em metodologias de aprendizagem ativa, voltadas para o desenvolvimento de competências de conhecimento, habilidade e atitude, necessárias para a organização e a qualificação dos processos assistenciais.

Deborah Pinheiro, coordenadora do CAPS 3, falou sobre a importância do acolhimento pelos profissionais da UBS. “Esse primeiro acolhimento é de suma importância para os profissionais identificarem a necessidade dos usuários para conseguirmos fazer um atendimento qualificado. A partir de agora todos os profissionais da UBS irão conseguir identificar casos e direcionar corretamente”, conta.

O projeto é desenvolvido pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Ministério da Saúde, Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) e Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein para organização da linha de cuidado de Saúde Mental na APS, a partir da metodologia da Planificação da Atenção à Saúde.

É uma nova oportunidade de conhecimento sobre esses problemas e a Atenção Primária é a porta de entrada para o tratamento. Nas nossas visitas domiciliares nós passamos a conhecer, as vezes a gente descobre o problema somente em troca de receita, mas buscamos saber qual o transtorno, a quanto tempo ele usa a medicação e o que levou ele até esse problema”, disse Rosinalva Trindade, Agente Comunitária de Saúde.