O encoleiramento canino faz parte do Programa de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral do Ministério da Saúde. Em Caxias, a campanha é desenvolvida pela Prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ). O encerramento da primeira etapa da atividade de encoleiramento de cães ocorreu nesta quarta-feira (3).

A ação tem como objetivo reforçar o combate à leishmaniose visceral (calazar) no município, sendo realizada com a coleira impregnada com inseticida deltametrina a 4%, que repele o mosquito transmissor da doença. De acordo com o último levantamento feito na primeira etapa, já haviam sido encoleirados 12.600 cães, em 25 bairros do município. A UVZ iniciará a segunda etapa nesta segunda-feira (8), em que será feita a troca das coleiras. Ao total, serão realizadas 8 etapas da atividade de encoleiramento durante 4 anos.

Maryanne Morais, supervisora do Núcleo de Educação em Saúde, Planejamento e Epidemiologia da UVZ, explicou sobre o encoleiramento para combate ao calazar. “O calazar é uma doença que acomete principalmente os cães domésticos, essa coleira tem um inseticida, chamado deltametrina, que repele o mosquito-palha, transmissor da doença. A partir do momento que a coleira é colocada nesse cão, o mosquito vai ser repelido, e assim o ciclo da doença vai ser quebrado”, disse.

A supervisora também fez um pedido para a população colaborar com a ação.“Nós pedimos a população que nessa segunda etapa, receba o agente de combate às endemias para que possamos realizar o trabalho e cumprir a nossa meta, para termos a eficácia que a gente espera do trabalho”, disse Maryanne Morais.

Daniel Augusto, supervisor de campo da UVZ, destacou o número positivo da primeira etapa da campanha. “Foi bom, conseguimos atingir 90% do que era preconizado pelo Ministério da Saúde. Tivemos problemas, o que é normal para um programa dessa magnitude, mas iremos nos reunir para resolvermos. Vamos encontrar nossas falhas e melhorar para prestar um bom atendimento à população, mas o importante é que atingimos a meta preconizada pelo Ministério da Saúde”, frisou.