A última medição de 2022 do Levantamento de Índice Rápido para Amostragem do Aedes Aegypti (LIRAa) em Caxias (MA), aponta baixo risco de infestação do mosquito responsável pela transmissão de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A medição aconteceu entre os dias 24 e 28 de outubro de 2022.

Agentes de endemias da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) percorreram 3.096 imóveis de 51 bairros da cidade. De acordo com o resultado, foram encontrados 25 focos do mosquito, o que totaliza 0,81% do Índice de Infestação Predial (IIP), valor considerado de baixo risco, de acordo com as diretrizes adotadas pelo Ministério da Saúde.

Pelas normas do Ministério da Saúde, o ideal é que o IIP do mosquito esteja abaixo de 1% para ser considerado satisfatório. Se a taxa estiver entre 1% e 3,9% é considerado estado de alerta e com percentual acima de 3,9%, o órgão federal classifica como risco de surto das doenças transmitidas pelo mosquito.

O calendário de medição do LIRAa prevê 4 ciclos com intervalos regulares, mas que podem ser modificados em caso de necessidade da Secretaria de Saúde.

Localidades com índices altos

Apesar do baixo risco de modo geral, requerem atenção 14 localidades que apresentaram índices altos: Bela Vista, Campo de Belém, Caldeirões, Castelo Branco, Cidade Nova, Fazendinha, Itapecuruzinho, Luiza Queiroz, Dinir Silva, José Castro, São Francisco, Soledade, Trezidela e Vila Lobão.

“Os bairros com índices altos no LIRAa receberão ações intensificadas dos nossos agentes. Mesmo assim, reforço sobre a consciência de cada morador para fazer o próprio papel e sempre olhar os possíveis focos que possam ter acúmulo de água”, alerta Natanael dos Reis, coordenador da UVZ.

Comparativo com 2021 

Houve uma redução do índice em comparação ao último LIRAa do ano passado, quando apontou 1,37% de IIP. Segundo Esaú Nogueira, supervisor do Programa de Dengue, o resultado na ocasião se deve “as restrições determinadas pelo Ministério da Saúde por conta do coronavírus em relação ao trabalho dos agentes de endemias ao adentrar nos domicílios de suas áreas”, frisa.

 

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