A Prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Turismo, Juventude e Patrimônio Histórico e Coordenação de Igualdade Racial realizou uma programação especial neste domingo (20), com o intuito de celebrar o Dia da Consciência Negra.

“Nós temos na Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social a Coordenação de Direitos Humanos. E hoje, Dia da Consciência Negra algumas atividades que dá visibilidade aos povos de matriz africana foram realizadas. O mais importante é que as pessoas consigam respeitar a todos e que possamos vencer o preconceito”, disse Ana Lúcia Ximenes, secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.

“O Dia da Consciência Negra é para que a gente saiba que um dia a negritude do nosso país celebra as várias conquistas alcançadas, como leis que nos protegem e as políticas públicas para nossa comunidade e grupos quilombolas”, disse Claudiane Silva, representante da coordenação de Igualdade Racial da SMADS.

Em frente ao coreto da Feirinha da Gente foram realizadas apresentações culturais e danças, além de um momento de compartilhamento de experiência sobre as ações que são executadas dentro das comunidades de matriz africana. Dentre as atrações, se apresentaram: Claudiane, Tambor de Crioula e Reisado Mirim.

Manoel Moura, representante da Associação dos Agricultores e Agricultoras Familiar dos Remanescentes de Quilombo do Povoado Genipapo II, levou à Feirinha da Gente um levantamento destacando que atualmente em Caxias existem 12 comunidades quilombolas, todas autodefinidas como comunidades negras quilombolas de 1997 a 2004, dentre elas que estão nos 1º, 2º e 3º Distritos, destacam: Genipapo, Olho D’agua do Raposo, Quilombo, São Félix, Trabalhosa, Lavras, Cana Brava das Moças, Soledade, Usina Velha, Mimoso, Conceição Mocambo, Nazaré do Bruno, Gameleira e Lagoa dos Pretos, além de outras que estão em São João do Sóter e Matões.

“É uma importância muito grande estarmos comemorando esse dia, que é consagrado para todos nós porque muitos negros sofreram e foram para o cativeiro. Hoje é um momento de comemoração e as pessoas precisam conhecer a sua própria história”, disse Manoel Moura, representante da Associação dos Agricultores e Agricultoras Familiar dos Remanescentes de Quilombo do Povoado Genipapo II.