SAÚDE – CAPS AD III realiza ação preventiva da Campanha Fevereiro Preto de combate ao tabagismo
Em continuidade às ações da Campanha Fevereiro Preto, no mês de combate ao tabagismo, o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outra Drogas (CAPS AD III) realizou nesta terça-feira (14) uma palestra sobre os prejuízos do tabagismo para a saúde, além de ações preventivas com atividade física aos clientes da unidade.
Nando Fernandes, Coordenador do CAPS AD III, destacou o tema da campanha. “Nós estamos realizando o Fevereiro Preto, que é uma campanha nossa sobre o combate ao tabagismo. Não são 100% dos nosso pacientes que usam, mas é uma das drogas que primeiro nos preocupa, porque ela é porta de entrada, assim como o álcool, para tantas outras drogas. Ao mesmo tempo, ela é um disfarce que parece que está tirando a ansiedade, mas na verdade ela deixa ansioso, também vicia e causa uma despesa muito grande para a família, além dos prejuízos físicos, como cânceres e outras doenças”, destacou.
O psicólogo da unidade, Kayle Rodrigues, ressaltou alguns temas abordados para conscientização dos usuários. “A política é combate ao tabagismo, traz esse esclarecimento de que o cigarro é uma droga. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o cigarro é uma droga que mata mais que o crack, maconha e a cocaína. Nós enterramos por ano quase 8 milhões de pessoas pelo tabagismo”, frisou.
Iderlan Santos, fisioterapeuta, falou sobre o uso do cigarro como porta de entrada para outras drogas. “A pessoa começa fumando 1 ou 2 cigarros por dia, de repente está fumando uma carteira e não traz mais aquela sensação de prazer que sentia antes. E, aí se procura outra droga para substituir. As vezes sai do cigarro, vai para maconha, crack, cocaína e assim aumentando o prejuízo na vida do paciente”, disse.
Profissionais da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM), realizam um momento com alongamentos e atividade física com pequenos intervalos, para que os clientes do CAPS AD III percebam os benefícios da atividade física para a vida deles.
“A gente sempre visa uma atividade, de certa forma, mais fácil para eles compreenderem, onde a intensidade vai ser mais baixa, pois a maioria do grupo se encontra em um estado de sedentarismo”, frisa finalizou Elter Rocha, profissional de educação física.