Índice de infestação do mosquito Aedes Aegypti reduz em Caxias, cuidados devem continuar
O segundo Levantamento de Índice Rápido para Amostragem do Aedes Aegypti (LIRAa) de 2023 indicou infestação de 1,65% em Caxias, número abaixo do apontado no primeiro levantamento do ano (2,3%). “O que justifica essa redução é o período mais seco, sem chuvas, com isso não vemos pequenos reservatórios de água que os mosquitos comumente usam para desova como tampas de garrafa, cascas de ovos e latas de sardinha”, explica Esaú Nogueira, coordenador do Programa das Arboviroses.
Apesar da redução, o município continua em situação de médio risco de infestação do mosquito, se considerados os parâmetros do Ministério da Saúde que preconiza índice inferior a 1% como baixo risco, 1% a 3,9% médio risco e acima de 3,9% alto risco.
Conforme a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), a pesquisa foi feita entre os dias 15 e 19 de maio de 2023. Agentes de endemias percorreram 3.052 imóveis de 53 bairros da cidade. De acordo com o resultado, foram encontrados 50 focos do mosquito responsável pela transmissão de doenças como a Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela.
Ao todo, 8 bairros apresentaram alto risco de infestação do Aedes Aegypti: Sulina, Caldeirões, Teso Duro, Fazendinha, Mutirão, Tamarinheiro, Residencial Hélio Queiroz e Novo Tamarineiro. O calendário de medição do LIRAa prevê 4 ciclos com intervalos regulares preconizados pelo Ministério da Saúde.
Orientações
O coordenador da UVZ, Natanael dos Reis, deixa algumas orientações. “Mesmo com as supervisões diárias dos agentes de endemias nos domicílios, pedimos que a população continue fazendo a sua parte, mantendo seus quintais limpos e jogando lixo em locais adequados. Observamos muito nas ruas o descarte de recipientes que acumulam água e que servem como depósito de ovo da fêmea do mosquito”, explica coordenador da UVZ, Natanael dos Reis.