SEMAPA apoia pesquisa que valoriza quebradeiras de Coco do 2º distrito de Caxias (MA)
A Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca, Abastecimento e Agronegócio deu apoio às pesquisadoras Drª Scheila Regina Gomes Alves Vale, professora do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Monte Castelo em São Luís (MA) e Dra. Eliana Napoleão Cozendey da Silva, pesquisadora da fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).
As duas profissionais estiveram no Povoado Lagoa dos Pretos, no 2º distrito de Caxias, em mais uma etapa do trabalho de pesquisa para criação de um fotolivro sobre as quebradeiras de coco do Maranhão. O momento também ajuda no processo de colaboração entre pesquisa e desenvolvimento local em que as agricultoras familiares são estudadas, mas também têm acesso a conhecimentos que permitem o crescimento pessoal e profissional.
“Estamos mais uma vez fazendo uma parceria para mostrar o trabalho das quebradeiras de coco. É uma pesquisa desenvolvida desde 2018. A SEMAPA é parceira do trabalho das quebradeiras de coco e nada melhor do que divulgar. Tem muitos produtos oriundos do Coco Babaçu”, lembra Luciana Soares, secretária da SEMAPA.
“Eu estou achando ótimo, mas temos o reconhecimento. Nós temos o azeite, o mesocarpo e estamos melhorando”, disse Maria das Graças, quebradeira de Coco.
“Esse tema surgiu em 2013 no programa de Mestrado. A ideia surgiu com uma amiga da Embrapa e viu a necessidade das melhorias das condições de trabalho das quebradeiras de Coco. O trabalho começou em Itapecuru Mirim. Depois do Mestrado, comecei o Doutorado e fiz um estudo de intervenção, nós trabalhos três intervenções e sabíamos que podíamos contribuir”, frisa Sheila Regina, professora do IFMA Campus Monte Castelo.
“A gente vem com a proposta de melhorar a saúde, comunicação e o avanço com o coletivo. Nós estamos trazendo a proposta do Fotolivro. O livro vai contar a história de vida das mulheres extrativistas quebradeiras de Coco. Aproveito aqui para agradecer a estrutura com o apoio com o transporte para juntar mulheres de diferentes povoados”, disse Eliana Napoleão, pesquisadora.