Prefeitura de Caxias e IFMA realizam aula inaugural do curso de Informática na Soledade
Foi realizada neste sábado (25), a Aula Inaugural do Curso de Informática Básica na escola do Povoado Soledade. A comunidade é a primeira a receber a ação. O curso faz parte do Programa de Inclusão Digital para comunidades quilombolas de Caxias (MA) e é desenvolvido pela Prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, juntamente com o Instituto Federal do Maranhão (IFMA) Campus Caxias.
Ao todo, 43 pessoas da comunidade irão participar da primeira turma, que terá duração de 3 meses, incluindo parte teórica e prática. Francyanne Barradas, coordenadora de Direito Humanos e Inclusão Produtiva, explicou sobre o programa.
“É o primeiro programa desenvolvido aqui em Caxias, tendo em vista que todas as comunidades participem desse programa de inclusão digital. Vamos ter, além do curso de Informática Básica, Manutenção de Computadores. É um programa de capacitação e encaminhamento para o mundo do trabalho”, disse.
A técnica de Igualdade Racial, Claudiane Silva, falou da importância do Programa. “Esse é um evento um marco nas comunidades quilombolas, pois Caxias está sendo contemplada com um curso vindo até o quilombo, através do IFMA e da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social. É muito importante esse trabalho que está sendo iniciado nas comunidades quilombolas, será de grande proveito, pois a partir daqui outras comunidades serão contempladas”, destacou.
Luis Morais, chefe do departamento de extensão e relações institucionais do IFMA, também destacou a importância do projeto. “Nesse projeto de inclusão digital para quilombolas, que dentro tem esse curso de informática, vamos ter dois momentos, aqui na comunidade e no IFMA. A importância a gente ja consegue perceber, pois fala de inclusão digital. A nossa ideia é dar o pontapé, mostrar o básico de informática, tanto em relação a dispositivos móveis, quanto para computadores”, disse.
“Eu acho legal, vai me ajudar muito nos trabalhos, e até na escola. Espero que além desses apareçam mais oportunidades pro povo quilombola”, disse a aluna, Mirilene Gabriele.