Foram empossadas, nessa quarta-feira (10), as 5 novas Conselheiras Tutelares eleitas para os próximos 4 anos (2024-2027) em Caxias.
A solenidade foi realizada na Câmara Municipal de Caxias e contou com a participação de autoridades municipais, do executivo, legislativo e sociedade civil.
Tomaram posse as seguintes conselheiras tutelares – titulares:
1. Marly Moura: 1.048 votos;
2. Daenys Lana: 659 votos;
3. Débora Mendonça: 614 votos;
4. Carlene Aragão: 448 votos;
5. Ecenilde Alves: 429 votos.
A eleição aconteceu no dia 1º de outubro de 2023 e foi fiscalizado pelo Ministério Público, Juizado da Infância e Juventude da Comarca de Caxias. O Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo que zela pela defesa dos direitos da criança e do adolescente.
A missão institucional do Conselho Tutelar consiste em representar a sociedade na defesa dos direitos da população infantojuvenil, como o direito à vida, à saúde, à educação, ao lazer, à liberdade, à cultura e à convivência familiar e comunitária. A atuação ocorre em parceria com escolas, organizações sociais e serviços públicos.
Libbya Cantanhede, Secretária Adjunta de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), destacou a importância do momento. “É um momento de suma importância na história da preservação do direito da criança e do adolescente em Caxias e em todo o Brasil. A Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social trabalha diretamente com o Conselho Tutelar, garantindo essa parte administrativa do bom funcionamento do órgão e também na área da proteção especial, pois trabalham juntamente com o CREAS e acolhimento infantil”, disse.
A Conselheira Tutelar eleita, Marly Moura, falou da expectativa para o seu primeiro mandato. “Estamos muito honradas nesse momento muito aguardado, onde finalmente vamos poder contribuir com essa rede de proteção. Sabemos de algumas debilidades da nossa cidade e estamos aqui para dar o nosso melhor. Estamos muito felizes e com grande expectativa”, frisou.
Debora Mendonça, conselheira eleita, destacou a relevância do trabalho em parceria do Conselho Tutelar. “O Conselho Tutelar não atua sozinho, existe toda uma rede proteção e para a efetividade desse trabalho é de suma importância que toda essa rede esteja comprometida”, finalizou.
“Esse é um momento de grande importância. Porque as nossas crianças precisam de alguém para defender os seus direitos“, disse Ecenilde Alves, Conselheira Tutelar.
“Antes da posse elas tiveram um momento de formação, trocas de experiência com pessoas que têm muito tempo de trabalho na área”, disse Diego Assunção, presidente do CMDCA
“Hoje fundamos o processo com capacitação e formação de todas as conselheiras com os conhecimentos sobre a política de defesa das crianças e adolescentes”, frisa Katia Braga, conselheira de Direitos do CMDCA.