A Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Semect), realizou mais um Encontro Pedagógico, para tratar sobre as atividades da Educação Infantil, da cidade e do Campo. A proposta é contemplar um calendário de atividades que contemple o brincar, letramento, as linguagens, mas também as atividades culturais desenvolvidas ao longo do ano, para que as crianças conheçam mais sobre o contexto sócio cultural em que vivem.

“É um momento de diálogo e escuta, planejamento e rotinas e a questão da formação de leitores desde sempre. Nós estamos fazendo todo um acompanhamento aqui. Toda a formação pedagógica que aconteça na cidade, deve ter a mesma qualidade da educação no campo, para que possamos ter uma atividade em rede. Nós temos um livro didático que contempla mais de 5 mil alunos do município, um material significativo que veio somar no planejamento dos professores”, disse Liete Leão, coordenadora da Educação Infantil da Semect.

“A gente fica muito feliz por estar aqui nesse momento de aprendizado. Nós temos 94 alunos do Brejinho e dos povoados vizinhos. O livro didático é muito bem trabalhado e facilitou o aprendizado dos alunos. Nós temos alunos de 3, 4 e 5 anos, e nós temos professores para cada faixa etária, então ajuda muito”, frisa Claudiana Fonseca, CEI Brejinho.

Nesta quinta-feira (7), o encontro foi realizado com gestores, coordenadores pedagógicos e professores da educação infantil do Campo. Além de pensarem os tipos de atividades, avaliação e planejamentos, os profissionais também foram lembrados sobre o desenvolvimento de uma educação que abrace a todos sem distinção, bem como, a alimentação do Sistema que permite a chegada da alimentação escolar para todos os alunos.

“Nós temos os planejamentos onde trabalhamos com crianças de 3, 4 e 5 anos. Nós estamos discutindo o que é próprio para cada faixa etária. Nós fazemos esse trabalho conforme o nível da criança. Nós estamos com profissionais do campo e estamos alinhando o ano letivo de 2024. Nós trabalhamos as linguagens oral e escrita, linguagem corporal, as brincadeiras, e tudo isso, está contemplado na nossa grade curricular”, lembra Ruth Costa, coordenadora Pedagógica.

“Nesse primeiro encontro, estamos falando sobre despertar o sentimento de pertencimento das crianças. Muitas crianças não têm contato com suas culturas, e isso pode ser trabalhado com as crianças. Fazer com que a primeira infância tenha contato com o que é ancestral, o que é individual e do outro é muito importante, para que eles sejam letrados racialmente”, frisa Jeverson Brito, coordenador da Educação Quilombola.